31 de outubro de 2011

Entre o mar e a terra

Noite escura, não se avistam estrelas.
À beira mar apenas os faróis nos dão sinal de presença, tudo o resto, o cheiro e o som que desta imensidão provêm atiram-nos para uma sinfonia silenciosa que oscila entre a tranquilidade e a inquetação... 
Fica-se ali, segundos que parecem horas e naquele frio gelado da noite caem lágrimas que estranhamente nos aquecem o rosto, a alma.
Por momentos, o mundo pára só para nós!

São 5 da manhã, estou à horas para escrever este texto e ainda não sei como fazê-lo, estou cansada...
Tenho dado voltas e voltas e cada vez que aqui venho fujo para não escrever, é como voltar ao passado, guardo tudo cá dentro, só para mim... Mas que mal que isso faz...
A minha cabeça está como um monte de fios emaranhados.
Pergunto-me todos os dias quando te voltarei a ver? Como será?
Sinto tanto, tanto a tua falta, mas convenço-me a mim mesma que tu já não és real, só um fantasma da minha cabeça. Passo os dias a criar novas memórias só para te fazer desaparecer...
Nunca te perguntaste porque é que cada vez escrevia menos? Cada vez que aqui volto é como tirar um livro da prateleira, aquele que já se sabe de cor a história, mas que mesmo assim faz-nos sentir as mesmas emoções como se fosse a primeira leitura.
A pessoa que conheci já não existe, de certa forma tu morreste e isto foi o que sobrou...
Nos últimos tempos ficou muito por escrever, não consigo, não consigo confiar. Houve uma altura em que te contava a minha vida por inteiro, como a mais ninguem, agora nem sequer consigo falar do tempo... Sinto-te como um estranho e este reprimir de emoções e palavras destrói o resto de mim que tu não conseguiste.
Como é possivel ter sentimentos tão distintos por uma só pessoa? Se calhar da mesma maneira como conseguimos magoar alguém sem elas nos ter feito mal algum...
Só lamento ter-me enganado, não fui a tempo de perceber que era a única a sentir...
Não escrevo mais, preciso dormir, além disso sinto-me uma idiota a escrever para um vazio... Ao menos se tudo isto me fizesse sentir melhor como antes... Talvez amanhã, um novo dia.
Sem cera

27 de outubro de 2011

Um dia tu foste assim... para mim!

"Nem sempre tens tempo para mim, mas sei que posso contar contigo, que num momento de crise estarás ao meu lado, que voltarás sempre, porque se a vida é um eterno regresso a casa, a amizade é um amor eterno" Margarida Rebelo Pinto

Viver com o silêncio faz-nos guardar muita coisa só para nós, faz-nos esconder aquilo que realmente nos vai na alma, faz-nos recordar, sentir...
Sem cera

25 de outubro de 2011

21 de outubro de 2011

A vida é engraçada...

Há pessoas que têm o condão de nos destruir, sem nós nunca lhes termos feito mal...
Sem nunca antes, lhes termos feito sequer algo parecido com aquilo que nos fazem a nós...
Depois, mesmo assim não percebem a nossa angustia, viram os coitadinhos da história quando ficamos revoltados, magoados com eles...
Senhores da razão dizem, mas esquecem tudo o que fizeram.
Sem cera

17 de outubro de 2011

Hora da partida


Está quase, quase a chegar o dia da partida...
Vai ser bom sair daqui, vai-me fazer bem, pelo menos tento-me convencer disso.
Talvez traga comigo uma nova forma e força para encarar tudo aquilo do qual agora quero fugir.
Sem cera

12 de outubro de 2011

As cinco fases da Dor

De acordo com Elisabeth Klüber-Ross, quando sofremos uma perda catastrófica, passamos por cinco fases diferentes de dor. Começamos pela negação. A perda é tão impensável, que achamos que não pode ser verdade. Zangamo-nos com todos. Zangamo-nos connosco mesmos. E depois negociamos o que sentimos. Imploramos. Pedimos. Oferecemos tudo o que temos. Oferecemos a nossa alma em troca de apenas mais um dia. Quando a negociação falha e é difícil continuarmos zangados, entramos em depressão. Em desespero. Até que aceitamos que fizemos tudo o que podíamos. E deixamos ir. Deixamos ir e passamos à aceitação.
A dor pode ser algo que todos temos em comum, mas é diferente em cada um de nós. Não é apenas a morte que temos que chorar. É a vida! A perda! A mudança! E quando nos perguntamos porque tem de ser tão mau, porque tem de doer tanto, é quando percebemos que tudo pode mudar de repente. É assim que nos mantemos vivos. Quando dói tanto que não conseguimos respirar. É assim que sobrevivemos e continuamos.
A dor chega na altura própria para cada pessoa. A seu modo. E tudo o que podemos fazer, é tentar ser honestos. Mas o que é mesmo doloroso, a pior parte da dor, é que não conseguimos controlá-la. Por isso o melhor a fazer é permitirmos senti-la quando chega e deixá-la partir quando conseguimos. Mas ás vezes quando pensamos que já a ultrapassámos, ela começa de novo. E de cada vez que começa... deixa-nos de rastos... sem fôlego.
Há cinco fases de dor. São diferentes em todos nós, mas são sempre cinco. Negação. Ira. Negociação. Depressão. Aceitação.
Monólogo de Introdução 'Anatomia de Grey', série 6, episódios 1 e 2
Um dia vou chegar ao fim... 
Sem cera

10 de outubro de 2011

Na margem do rio Piedra

"Eu me sentei e chorei.
Conta a lenda que tudo que cai nas águas deste rio - as folhas, os insetos, as penas das aves - se transforma nas pedras do seu leito.
Ah, quem dera eu pudesse arrancar o coração do meu peito e atira-lo na correnteza, e então não haveria mais dor, nem saudade, nem lembranças.
Ás margens do rio Piedra eu me sentei e chorei.
O frio do inverno fez com que eu sentisse as lágrimas em meu rosto, e elas se misturaram com as aguas geladas que correm diante de mim.
Em algum lugar este rio se junta com outro, depois com outro, até que - distante dos meus olhos e do meu coração - todas estas águas se misturam com o mar.
Que as minhas lágrimas corram assim para bem longe, para que meu amor nunca saiba que um dia chorei por ele. Que minhas lágrimas corram para bem longe, e então eu esquecerei do rio Piedra, do mosteiro, da igreja nos Pirineus, da bruma, dos caminhos que percorremos juntos.
Eu esquecerei as estradas, as montanhas, e os campos de meus sonhos - sonhos que eram meus, e que eu não conhecia." Paulo Coelho

4 de outubro de 2011

3 de outubro de 2011

All nigth long... (again and again)

Mais uma noite em claro a bater com a cabeça nas paredes...
Outra vez!
Preciso desaparecerrrrrrrrrrrrrrrr
Sem cera

2 de outubro de 2011

I was wrong!

In my darkest moments
when everything seems lost
you are by my side...

At least it was what I thought... ;( 
Now i don´t have anyone 

1 de outubro de 2011

Droga maldita ou bendita droga?
Alguém que me leve daqui por favor...