28 de outubro de 2012

Vazio, tristeza...

Quero ir embora. Quero sair daqui, fugir, partir o quanto antes. Quero esquecer...
Começar de novo, recomeçar, uma vez mais, outra vez...
Esquecer tudo o que foi, tudo o que ficou para trás, todas as desilusões, as tristezas, acreditar que desta vez é possivel! Que seja possivel! :`( :`(

Sem cera

19 de outubro de 2012

Hoje é assim...

De acordo com Elisabeth Klüber-Ross, quando sofremos uma perda catastrófica, passamos por cinco fases diferentes de dor. Começamos pela negação. A perda é tão impensável, que achamos que não pode ser verdade. Zangamo-nos com todos. Zangamo-nos connosco mesmos. E depois negociamos o que sentimos. Imploramos. Pedimos. Oferecemos tudo o que temos. Oferecemos a nossa alma em troca de apenas mais um dia. Quando a negociação falha e é difícil continuarmos zangados, entramos em depressão. Em desespero. Até que aceitamos que fizemos tudo o que podíamos. E deixamos ir. Deixamos ir e passamos à aceitação.

A dor pode ser algo que todos temos em comum, mas é diferente em cada um de nós. Não é apenas a morte que temos que chorar. É a vida! A perda! A mudança! E quando nos perguntamos porque tem de ser tão mau, porque tem de doer tanto, é quando percebemos que tudo pode mudar de repente. É assim que nos mantemos vivos. Quando dói tanto que não conseguimos respirar. É assim que sobrevivemos e continuamos.

A dor chega na altura própria para cada pessoa. A seu modo. E tudo o que podemos fazer, é tentar ser honestos. Mas o que é mesmo doloroso, a pior parte da dor, é que não conseguimos controlá-la. Por isso o melhor a fazer é permitirmos senti-la quando chega e deixá-la partir quando conseguimos. Mas ás vezes quando pensamos que já a ultrapassámos, ela começa de novo. E de cada vez que começa... deixa-nos de rastos... sem fôlego.

Há cinco fases de dor. São diferentes em todos nós, mas são sempre cinco. Negação. Ira. Negociação. Depressão. Aceitação.

Monólogo de Introdução 'Anatomia de Grey', série 6, episódios 1 e 2