21 de maio de 2012

À beira rio

Estive aí, à beira rio um dia destes. Esse lugar que me foi tão grato, tantas vezes...
Estava a precisar de espaço, de tempo, do silêncio, da noite, de um porto de abrigo, de alguém que me ouvisse, de alguém que só estivesse ali, de estar sozinha, de nada e de tudo...
Ocorreu-me o rio, a margem, tempos passados contigo a ouvir-me sem nada dizer, ocorreu-me fugir para esse lugar que foi tantas vezes o meu sossego. 
Bem certo que desta vez não eras tu o culpado dos meus males, talvez por isso, por momentos ocorreu-me ligar-te, ter ali aquela pessoa que conheci um dia, um amigo, mas não, era muito tarde e enfim... Tu já não és a pessoa que conheci...
Continuando, estava zangada com a vida, apetecia-me desabafar, chorar e foi o que acabei por fazer, sozinha, ali no meio da rua. Foram um par de horas para acalmar o desassossego e entregar a alma ao descanso.
O tempo dirá se foi suficiente...
Sem cera

10 de maio de 2012

6 de maio de 2012

Preciso de um psicólogo... Isso ou bater com a cabeça na parede umas quantas vezes!
Já pensei fazer como a avestruz e enfiar debaixo do chão, mas abrir o buraco dá muito trabalho.
Sem cera