31 de maio de 2011

Grrrrrrrrrrrrrrrr


Em dia NÃO!
Com um mau feitio que até as paredes se desviam...
Sem cera

30 de maio de 2011

Silêncio, ausência, vazio


Vou aprendendo a conviver com o vazio que deixaste.
Sinto-me como se tivesse perdido alguém impossível de substituir...
Sem cera

29 de maio de 2011

1ª aula

Quando a cabeça não tem juizo, o corpo é que paga.
E não é que é verdade, estou ko, dói-me os ossinhos todos e amanha nem quero pensar, mas valeu a pena a experiência.
Pena não ter tirado fotos, mas vou ter de repetir a maluqueira por isso... :)
Sem cera

Ps- Quero acreditar que foste tu que me mandaste este "presente" ai de cima, partiste há 6 anos mas continuas sempre comigo.

28 de maio de 2011

O que se pode fazer?

Noite de gajas e copos, óptimo fantástico, para quem não saía de casa à dois meses foi muito bom.
Mas mesmo assim, cansada e cheia de sono eu lembro-me de ti.
Não há um dia em que não me lembre, mas tu fizeste a tua escolha, decidiste ir embora, fazer tudo a tua maneira...
Trocaste uma amizade, uma pessoa que gostava de ti e uma história por meia dúzia de pessoas que não conhecias de lado nenhum, fazes agora com elas tudo o que antes fazias comigo, falas com elas o que não falavas comigo e perdes com elas os serões, as noites e fins de semana que perdias comigo, mas se és mais feliz assim, é contigo.
Uma coisa te digo, não esperes que vá atrás de ti, não com o que tenho sofrido, se alguém tem uma amizade para recuperar és tu, mas só se quiseres claro, não preciso que tenham pena de mim.
Ainda estou aqui.
Sem cera

27 de maio de 2011

À espera

"E deixava a vida fluir, esquecia-me dos teus defeitos e tu dos meus e com o tempo aprenderíamos a viver um com o outro sem nos cansarmos, sem nos magoarmos, sem sombras nem equívocos. Se eu pudesse, levava-te agora para casa, sentavámo-nos a lareira a conversar explicava-te porque é que um dia reparei que existias e sem querer me esqueci do meu coração entre os teus dedos.
Se eu pudesse...mas não posso, porque ninguém caminha sozinho, uma ponte só se constrói se as duas margens deixarem e o rio só corre se a corrente o empurrar. E eu não sou mais que uma gota de água nesse rio parado, uma peça perdida de uma ponte desmantelada, um mapa riscado que se esqueceu de todos os caminhos, uma folha em branco que perdeu a caneta, um estandarte sem bandeira, uma voz sem som, uma mão sem a outra. Falta-me a tua voz, o teu desejo, o teu querer, o teu poder. Falta-me uma parte de mim que te dei e que agora já não podes devolver.
Um dia havemos de nos entender." MRP

26 de maio de 2011

Coisas

Existem coisas na vida que nos deixam marcas profundas, que nos tiram a alegria, a falta de reacção, a vida.
Coisas essas que não desaparecem com o passar do tempo, que não diminuem com um dia bom ou com um sorriso de uma amiga. 
Coisas que teimam em permanecer vivas na memória e intenças no coração como no primeiro dia.
Coisas que nos vêem à lembrança dia após dia como se tivessem acabado de acontecer e nos trazem lágrimas aos olhos como ondas que terminam na praia.
Coisas que o silêncio e o vazio não tornam mais fáceis de suportar.
Coisas que a mim me tornam mais fria, mais ausente, mais fechada, mais distante.
Coisas que nos tiram a vontade de continuar, de acreditar, que nos levam a esperança.
Coisas que nos fazem desistir de sonhos, de pessoas.
Coisas que nos fazem sofrer e perder a força.
Coisas que só alguns sentem e entendem, porque o resto do mundo segue a sua vida imune a sentimentos e sem olhar para trás.
Coisas que nos fazem caminhar um dia após o outro sem saber que rumo seguir.
Coisas que nos fazem duvidar.
Coisas... 
Sem cera

25 de maio de 2011

Há corações...

"Há muitos tipos de corações. Há corações pequenos e tímidos, há corações grandes e abertos, há corações onde é preciso meter requerimentos de papel azul e selo de garantia para abrirem as portas e outros cheios de janelas, frescos e arejados. Há corações com trancas, segredos e sistema de alarme que são como cofres de bancos. Corações sombrios e desconfiados, com fechaduras secretas e portas falsas. Corações que parecem simples, mas quando se entra lá dentro, espera-nos o mais perverso dos labirintos. E há corações que são como jardins públicos, onde pessoas de todas as idades podem entrar e descansar. Há corações que são como casas antigas, cheios de mistérios e fantasmas, com jardins secretos e sótãos poeirentos, carregados de memórias e recordações e há corações simples e fáceis de conhecer, descontraídos e leves, sempre em férias como tendas de campismo. Há corações viajantes, temerários e corajosos, como barcos à vela que nos parecem bonitos ao longe, mas que nos deixam sempre na boca o sabor amargo de nunca os conseguirmos abarcar... Há corações missionários, despojados e enormes. Há corações que são paquetes de luxo, onde o requinte é a palavra-chave para baterem... Há corações que são como borboletas e voam de um lado para o outro sem parar, numa pressa ansiosa de viver tudo antes que a vida se acabe. Há corações que são como elefantes do zoo, muito grandes, pacíficos e passivos que aceitam viver limitados pelos outros e que até tocam o sino se os tratarmos bem e lhes dermos mimos e corações aventureiros, sempre prontos para partir em difíceis expedições e se ultrapassarem a si mesmos. Há corações rebeldes e selvagens que não suportam laços nem correntes, corações que correm tão depressa como chitas e matam como leoas, e depois há corações gnus, que sabem que vão ser caçados mas não fogem ao seu destino...Há corações que são como rosas, caprichosas e cheios de espinhos e outros que são campainhas, simplórios e carentes sempre a chamar por afecto. Há corações que são como girassóis, rodando as suas paixões ao sabor do brilho e da glória e corações como batata-doce, que só crescem e se alimentam se estiverem bem guardados e escondidos debaixo da terra.Há corações que são como pianos, altivos e majestosos onde só tocam os que possuem a arte de bem seduzir. E corações como harpas, onde uma simples festa provoca uma sinfonia.Há corações incondicionais que vivem tão maravilhados em descobrir a grandeza de outros corações que às vezes se esquecem de si próprios... Há corações estrategas, que batem ao ritmo de esquemas e planos, corações transgressores que vivem para amar clandestinamente e só sabem desejar o proibido e corações conservadores, que só se entregam quando tudo é de acordo com os seus padrões e valores.Há corações a motor, que vivem só para o trabalho e corações poetas só se alimentam de sonhos e ilusões. Há corações teatrais, para quem a vida é uma comédia ou uma tragédia e corações cinéfilos que registam a beleza de cada momento em frames de paixão. Há corações duros como aço, sem arritmias, onde nada risca e faz mossa e corações de plasticina que se moldam às formas dos corações que amam. Há corações de papel, bonitos e frágeis que se amachucam facilmente e desbotam à primeira lágrima, há corações de vidro que quando se estilhaçam nunca mais se recompõem e corações de porcelana que depois de se partirem ainda sabem colar os destroços e começar de novo. Há corações orientais, espiritualizados e serenos e corações ocidentais hedonistas e ambiciosos, corações britânicos onde tudo é meticulosamente arrumado segundo costumes e convenções, latinos que batem ao som da paixão e da loucura.Há corações de uma só porta que são como grandes casas de família e outros de duas portas, uma para a sociedade e outra para a intimidade. Há corações que são como conventos, silenciosos e enclausurados e outros que são como hotéis, onde se paga o amor sem amor, escandalosos e promiscuos. Há corações parasitas, que vivem do afecto dos outros sem nada dar e corações dadores que só são felizes na entrega. Mas há ainda uma ou outra espécie de corações, os corações hospedeiros que sabem receber e fazem sentir os outros corações como se estivessem em casa, que dão e aceitam amor sem se fixarem, que tratam cada passageiro como se fosse o último, enquanto procuram o coração gémeo, sempre na esperança, secreta e nunca perdida de um dia deixarem de viajar e sossegarem para a vida." MRP

24 de maio de 2011

Convivência necessária...

" Viver com os outros não é fácil mas estamos condenados a isso. (...)
Nós temos de ter amigos com os quais podemos manter conversas de alma, temos de ter interlocutores para uma parte de nós que já quase ninguém procura, mas talvez seja isso que nos qualifica. (...)
Eu, por mim, sempre procurei que os meus amigos soubessem falar na minha língua...
A amizade assim conseguida faz-nos ser conhecedores de muitas coisas que estão dentro de nós mas, se não as usarmos, se perdemos o interesse que elas nos poderiam dar, talvez não tenhamos mais de entrar nessa área preciosa da pessoa humana, onde se passa tudo o que para nós devia ser importante. (...)
A gente precisa de ter amigos que falem a nossa língua, que conheçam o mundo que está dentro de nós, mas que precisa de ser cultivado, sob pena de esgotar o nosso poder de criação e passarmos a andar na vida como se ela fosse exactamente assim. (...)
... perdi uma daquelas pessoas cuja convivência me era necessária, pois ela ligava-me a outro mundo, talvez ao mundo para que fomos feitos. Um mundo possível que anda perto de nós e que aguarda que a gente o integre. (...) faz-me muita falta, pois era com aquele mundo que a gente cultivava que sinto que era o caminho por onde devíamos de ir." António Alçada Baptista



20 de maio de 2011

Nada para dizer...

A maior diferença entre nós?
Eu sempre te coloquei no cima das prioridades, no meu top 5.
E tu, onde me colocaste tu? No fim da lista talvez?
Sem cera

19 de maio de 2011

  

Eu dei-te a minha por inteiro. Como querias que me sentisse?

18 de maio de 2011



Perdoar ou pedir perdão? A música ás vezes acalma a alma...


Recordo-me de ti todos os dias, sem excepção. Viver a vida seria fácil, se não existisse tanta coisa a lembrar-me de ti.



Porquê? Porque é que fico tão fora de mim?

Desalento, desânimo, sem coragem...

16 de maio de 2011

Once upon a time...

... havia uma rapariga que não era feliz, mas andava na sua. Com uns, com outros ia andado sem gostar de ninguém, fugindo de todo o seu passado e gritando em silêncio consigo própria.
Até que um dia conheceu um rapaz, ela nunca se quis apaixonar, mas ele foi abrindo caminho, conquistando-a, deu-lhe a conhecer um mundo novo, provou-lhe que ela estava errada, que as coisas não tinham de ser assim, que se podia confiar, que se podia gostar.
Ela deixou-o entrar, acreditou, confiou nele como nunca até então tinha confiado em alguém, deu-lhe o corpo, a alma, os seus segredos, medos, histórias e apaixonou-se perdidamente.
Ela foi feliz com ele.
Mas um dia ele foi embora, ele não gostava dela, queria uma nova vida. E ela sofreu.
Ela chorou tanto, sofreu tanto, ficou perdida sem saber o que fazer, ela tinha-lhe dado tudo e ele tirou-lhe tudo, o pouco que ela ainda tinha e tudo o que lhe tinha dado, aquele vazio deixava-a de rastos, completamente desesperada.
Houve dias em que ela quis morrer, não aguentava mais. Mas ele vivia a vida dele sem olhar para trás.
Ela ficou revoltada, magoada, tratou-o mal, disse-lhe tudo o que lhe ia no coração, tudo o que lhe passava na alma, ela não percebia a sua indiferença e aquela dor no peito deixava-a fora de si.
O pior de tudo, era saber que ele seguia a sua nova vida, que tinha posto outras pessoas agora no seu lugar, isso era algo que ela não suportava, não conseguia aguentar, sentia-se violentada, desprezada, trocada, ela que lhe tinha dado exclusividade, toda atenção do mundo, agora era completamente ignorada, isto deixava-a completamente desequilibrada.
Houve momentos em que ela quis magoa-lo, quis que ele sofresse, talvez assim a consciência lhe pesasse, mas que parvoice, só o afastou ainda mais.
No fim ela ainda acreditou nele, que podiam ser amigos, que podiam sair, jantar divertir-se na mesma, mas já nada era igual, ele não queria saber dela, só esquece-la e aquela magoa no meio deles, aquela magoa não desaparecia, ainda hoje ela lá está...
Eles agora não se falam, não saem, nem sei se são amigos, ficaram zangados um com o outro, mas ele vive a sua vida "feliz" e ela, ela vai tentando suportar a dor e o vazio que a consomem todos os dias.
Sem cera

14 de maio de 2011

13 de maio de 2011

11 de maio de 2011

9 de maio de 2011

Don't say anything lately, because I don't know what to say.
But i'm not a very patient person.
Sorry :)

8 de maio de 2011

7 de maio de 2011

6 de maio de 2011

5 de maio de 2011

2 de maio de 2011

Há muitas maneiras de dizer desculpa!

1 de maio de 2011

Sem solução

Tu não me compreendes. Eu não te reconheço.
Tudo aquilo que tu eras, ou que eu achava que tu eras, a imagem que tinha de ti, aquilo que pensava, que achava, puff, desapareceu tudo.
Tudo o que mostraste, aquilo que criaste, que provaste, nada parece real...
Sinto-me tão desconfortável, tão desvalorizada, sabes aquela auto-estima, aquela preocupação, aquele cuidado que sentia, que tu me fazias sentir por mim própria, agora não sinto nada.
Sinto-me tão zangada, tão magoada, por teres ido embora assim.
Transformaste-te em algo que não sei o que é, tento procurar alguma coisa de "familiar" em ti e não consigo, já nem sequer te consigo encontrar a ti nesta tua nova vida...
Nós não conseguimos conversar, porque tu não tens nada para falar nunca e eu porque ultimamente não consigo confiar em ti, não consigo acreditar em ti para poder desabafar, nem sequer consigo escrever em condições, fico alterada, fico...
Nós nem sequer saímos porque tu te sentes desconfortável.
E isto, provavelmente nunca vai desaparecer, vai ser sempre uma barreira entre nós, tudo aquilo que nós tínhamos, que podia ter sido impecável, sabes daquelas amizades para vida, tu deste cabo de tudo e ainda me culpaste por isso...
Sinceramente, talvez, só talvez, tivesse me sentido menos mal ou tivesse tido uma reacção mais amena se tu não tivesses ido logo a correr atras de um rabo de saia, mas tu foste. E talvez, só talvez, me sentisse menos rejeitada, se tivesses feito algum esforço, qualquer coisa para além de esperar que o tempo passe, para manter a minha amizade, ou a minha confiança, ou qualquer coisa.
Custa, sabes, custa muito sentir o que tenho sentido este tempo todo e ver-te assim tão "sem sentir nada", e o mais engraçado, o pouco que sentes, ou que sentias, tu arranjaste amigas para te fazer esquecer.
Não entendo, como é que se faz isto a alguém de quem supostamente gostamos! 
Tu não tens noção do quanto isto me transtornou, do que tenho passado, já não sei o que pensar, não sei o que fazer, não posso falar contigo, não posso falar com mais ninguém, tenho me consumido a um ponto que estou no limite, não aguento mais. 
Esperava que o facto de tu pedires desculpa, me fizesse sentir qualquer coisa, mas ou eu não prestei atenção, ou não foi suficiente porque só me apetece castigar-te sabes, castigar-te de alguma forma para te ver sentir alguma coisa, para te ver sofrer, para te ver chorar sei lá, qualquer coisa.
Só quero arranjar maneira de suportar isto, de me sentir melhor, mas quando mais preciso da pessoa que tu eras para mim, mais longe ela está.
Sem cera