31 de dezembro de 2010

Ano Novo


Mais um ano que acaba, outro começa...
Tanto foi dito por aqui, outro tanto será escrito (assim esperemos)...
Se fui feliz, fui contigo!
Não temos de lamentar, eu não tenho nada a lamentar.
Começou de uma maneira bem diferente, mas termina assim eu gostando de ti, e tu gostando dela. É a verdade, ninguém pode evitar.
Porque é que me continuo a "magoar"? Porque se te virar as costas e seguir em frente vou fazer exactamente aquilo que não quero que me faças e vou ter de te tratar como outro qualquer e tu não foste nem és como outro qualquer, por isso enquanto não encontrar solução para isto vou continuar aqui, as vezes sem saber porque, outras esperando que tu gostes de mim...
Não te preocupes comigo, tu não podes evitar nada disto.
As vezes pergunto-me se não seria mais fácil ir desaparecendo aos poucos??? Ou voltar aquele estilo de ter todos e não gostar de nenhum???
Não sei, veremos o que a vida nos prepara!
Mudar de ano, é só mais um dia... Mas quando vemos toda a gente sair para a festa e ninguém nos diz "olha vem também, vem connosco" e nós acabamos por ficar sozinhos, custa um bocadinho...
No fundo, tu tens sido o meu porto de abrigo, o meu bote salvação, permiti-me acreditar tanto naquele bocadinho de felicidade que simplesmente agora não quero largar, por isso é que custa tanto quando te vejo ir embora, seguir em frente, porque quando acontecer sei que tu não vais voltar...
É melhor não dizer mais nada, senão ainda vais dizer que estou a fazer chantagem de novo.
Simplesmente quero que tenhas um bom ano e se tiveres de seguir em frente não tenhas medo de me magoar ou de me ver chorar, prefiro isso a ser enganada ou a contares-me uma mentira.
Quanto a mim não tenho muito para oferecer, apenas mais de mim... Enquanto deixares e quiseres vou estar aqui.
Feliz Ano Novo!
Sem cera

25 de dezembro de 2010

PS - Ainda bem que gostaste da prenda!

22 de dezembro de 2010

Tinha de ser dito...

Nunca é fácil gostar de alguém que não gosta de nós, pelo menos da mesma maneira ou nas mesmas proporções. Tenta-se sempre separar sentimentos e as vezes acabamos por confundir as coisas...
Quando tu apareceste, estava nos perdidos e achados da vida, no meio de tudo e de nada, e sem gostar de ninguém tinha vários alguéns.
Vivia uma solidão acompanhada...
Mas como quem não quer a coisa, tu foste entrando e fui deixando-te entrar, sempre a provar que eras diferente, sempre a quebrar todas as minhas teorias.
Confiei em ti, deite-te tudo o que tinha de mim e tudo o que eu era (também nunca me soube dar pela metade) e apaixonei-me por ti!
Não foi um erro, simplesmente pensei que se tu já tinhas provado que estava errada, talvez desta vez podia ser diferente. Não foi!
Houve uma altura, que ainda achei que tu podias sentir o mesmo, hoje não sei. Sou sincera, acho que fui apenas um escape que tu encontraste para fugir de algumas coisas.
Quando tudo passou, quiseste voltar. Senti-me enganada, tinha confiado em ti e tu simplesmente fizeste o que todos eles já tinham feito. Custou-me tanto...
Digo-te hoje, que quando nós somos trocados por outro uma vez custa, mas quando vemos essa situação repetir-se uma e outra e outra vez, e nunca somos nós os escolhidos sempre os outros, isso dói de uma maneira insuportável.
Não leves a mal, não é culpa tua, mas tem sido sempre assim.
Mas no meio de tudo isto, tu nunca foste como eles e eu dei-te força, mandei-te atrás dela, mandei-te à procura da tua felicidade.
Era importante, sempre foste, ainda és e por isso preferia ver-te feliz em vez de ficar feliz.
Hoje, escrevo isto tudo porque tinha de ser, mesmo correndo o risco de ser injusta, não dava para guardar cá dentro.
Não digo que não gostes de mim, mas acho que sou só alguém que está presente.
Ás vezes custa, gostava de ter mais, por uma vez gostava que me escolhessem a mim, mas a vida é mesmo assim.
Também por isso sei, que mais cedo ou mais tarde vou voltar a fechar a minha concha. Não queria que fosse já, porque sei que quando o fizer não há volta atrás e não queria que fosses apenas mais um, não agora que provaste ser tão diferente.
Gosto muito de ti, tu sabes e na maioria dos dias até posso dizer que sei viver com isso, mas outros nem tanto e por isso devo-te um pedido desculpa.
Não quero que fiques zangado comigo, nem quero que penses que fico triste por tua causa, simplesmente as coisas não têm sido fáceis e tu foste uma reviravolta de 180ª graus que me fez acreditar de novo mas que também trouxe muitas lembranças à superfície.
Já não vejo nada do que estou a escrever com tanta lágrima a cair... Culpa tua!
Não gostava de te perder, mas sei que existe essa possibilidade, por isso é bom que saibas já, tu foste muito mais do que aquilo que esperava que fosses. Fizeste-me feliz e isso é uma coisa que vou me lembrar sempre!
Sem cera


2010

Venho aqui hoje sem saber o que escrever ou por onde começar... Tenho andado com as ideias confusas!
2010 foi um ano de emoções e sentimentos, uns bons outros nem tanto.
Comecei o ano a trabalhar, com o coração cheio e vários desejos. Acabo com emprego, apesar de já não ser o mesmo, com o coração em stand by e desejos nem sei.
Pelo meio, apaixonei-me e sofri (provaste que algumas coisas podiam ser diferentes outras nem tanto), criei um blog, mudei de emprego, encontrei amigos e tive duas perdas na família.
Alguns problemas e confusões, algum cansaço e vontade de desistir às vezes, alguma solidão disfarçada e lágrimas escondidas também fizeram parte deste ano que está quase a chegar ao fim.
No meio de tudo isto também houve momentos muito felizes, felicidade como não me lembrava de sentir à muito tempo e que agora ficam na memória bem guardada.
Pedidos ao Pai Natal, só tenho dois. Primeiro, conseguir "curar" o meu filho. Segundo, que tu gostasses tanto de mim como eu gosto de ti. (Não são pedidos nada fáceis, eu sei.)
E pronto, foi assim o ano de 2010! Vou ter saudades de alguns momentos...
Podia ainda fazer um balanço de nós, mas tu conheces essa história tão bem como eu... Tivemos o nosso tempo, fizeste-me feliz é o mais importante!
Por isso, só desta vez e por agora vou guardar o resto que vai cá dentro para mim, desculpa.
Bem, e acho que é tudo, se me esquecer de algo escrevo depois, agora é só esperar por 2011.
Sem cera

13 de dezembro de 2010


No comments... Not now...

11 de dezembro de 2010

O Natal está a chegar...
Missão Árvore de Natal - Concluída!

3 de dezembro de 2010

Us...

The best description of us...
 Colorful Friends!
Sometimes is the best thing in the world!
But there are days when, or is not enough or is too much!
Sometimes i want more, other times i just want to be alone or something like this!
It´s complicated too define... I just don´t want lose you!
But i know you understand me! Or i think so... ;)
You never answer me...
Sem cera

29 de novembro de 2010

Chegou o inverno!


E com ele, os casacos, os sobretudos, os gorros e as camisolas de lã, as mantas, os aquecimentos, tudo o que possa minimizar o frio que faz lá fora.
Com o inverno chega também mais um Natal, os encontros com a familia, a troca de prendas e o fim de mais um ano...
Chega à hora de olhar para trás e começar a fazer o balanço de mais um ano!
Como correu? Foi bom? Foi mau? Quem ficou? Quem partiu? Alegrias e tristezas? Amores e desilusões?
É nesta altura que gostamos todos de voltar a ser crianças... Sem preocupações e só com coisas boas!
Vamos queimar os últimos cartuchos, comer uns sonhos e uma fatia de bolo rei e depois logo se vê o resultado final... Beijo
Sem cera

20 de novembro de 2010

Andamos com sonhos estranhos......

17 de novembro de 2010

Gostar sem gostarem de nós!

Detesto quando a cabeça começa a funcionar, quando começo a racionalizar!
Fico sempre abatida...
Acordo para a realidade e nem sempre gosto dela, principalmente porque sei que nela estou quase sempre sozinha.
É triste sermos sempre nós a gostar das pessoas e nunca ninguém gostar de nós, pelo menos da mesma maneira ou na mesma medida...
É a vida, apesar de existir sempre quem diga "um dia alguém...".
Pois, mas quando esse dia chegar já nós estamos cansados de esperar e já deixamos de sentir o que quer que seja.
Falo por mim, um dia destes desisto...
Sem cera : (

13 de novembro de 2010

Um colinho às vezes sabe muito bem...

11 de novembro de 2010

O fim pode ser o príncipio...

Não te deixes morrer...
Aquilo que vives hoje, também já eu o vivi e sei por isso que é algo que nos destrói sem nos apercebermos.
Também para mim ele era o meu mundo, também eu vim embora e quando tudo acabou pareceu-me então que o mundo estava a acabar também.
Digo-te que não é fácil, não foi, nunca se esquece, nunca desaparece e ainda hoje trago comigo marcas de tudo isso, mas tive que reagir, tive de seguir em frente e tive de continuar.
Custa, custa muito! Mas é o que tens de fazer!
Mas o tempo ajuda, e vai-se encontrando respostas, soluções, coisas novas e pessoas diferentes pelo caminho, a pouco e pouco vamos sarando as feridas.
Vai demorar, vai haver lágrimas, fúria, raiva, tristeza e muitos sentimentos misturados que nos custam a entender, mas ao fim de algum tempo (e eu falo por mim) encontramos a ponta do rolo e conseguimos separá-los.
É provável que as coisas nunca voltem a ser como eram, mas mesmo assim podem ter um final pacifico, sem se magoarem, sem atirarem pedras um ao outro...
Pelo menos comigo eu tentei, não vale a pena guardar rancores nem ódios.
A vida não acaba aqui, e eu sei que para quem sente isto pela primeira vez, um desgoto de amor parece ser o sentido mais doloroso que existe, mas acredita vai passar.
Guarda o melhor, guarda só o que é bom de guardar, esquece o pior e segue em frente!
Estas podem não ser as melhores palavras do mundo, podem não servir para te consolar, mas é o melhor que tenho para te dar, isto e um ombro para chorares se quiseres...
Pensa no que te digo e lembra-te que estou aqui contigo.
Beijo Beijo
Sem cera

9 de novembro de 2010

Sem pensar mais...

Tenho andado um bocado ausente, não me tem apetecido pensar muito nas coisas, não é que elas desapareçam assim, mas ficam em modo stanby...
A parte boa do álcool nestas coisas é que dizemos o que temos para dizer por muito que doa, a ressaca e tudo o resto vêm depois.
É estranho como é que consigo entender tudo isto com tanta lucidez e me custa tanto a aceitá-lo, talvez por isso me tenha fechado para balanço...
Mas fica descansado não te vou mandar embora nem culpar de nada, continuo a gostar de ti.
Engraçado, tenho a sensação que de cada vez que digo isto ou que me aproximo um bocadinho mais de ti, tu afastaste... Se for verdade não vale a pena, não muda nada...
Tu tens sido assim qualquer coisa de estonteante, tipo montanha russa, com muitas coisas boas e algumas más, com alegrias e felicidades e algumas lágrimas à mistura.
Tu sempre foste diferente, continuas a sê-lo! Eu sempre fui doida, continuo a sê-lo! Por isso é que apesar de querer que fiques aqui, sei que não te posso pedir isso...
Acredita que eu entendo e não fiques triste se ás vezes me vires magoada, são só danos colaterais hão-de passar.
Não vale a pena pensar mais nisso, nós cá continuamos um dia de cada vez e o dia de amanha logo se vê. Ainda temos muitos jantares e copos para aproveitar juntos... Além disso vêm ai o Natal e vais poder comprar-me uma prenda para me compensar. ; )
Beijo Beijo
Sem cera

2 de novembro de 2010

Nem sempre sei a quantas ando...
Quando acho que as coisas vão por um caminho, às vezes elas fazem uma curva e vão por outro.
Às vezes eu choro, preciso chorar, preciso de deitar cá para fora...
Sem cera

31 de outubro de 2010

29 de outubro de 2010

Contrariedades

Os amigos não são para as ocasiões, são para sempre...
Nós nunca cobramos nada um ao outro, não é agora que o vou fazer, se estou aqui estou porque disse que o faria, disse que estaria ao teu lado se quisesses, mas estou por minha conta e risco, conheço as consequências...
Podia-te perguntar o que é que tu estás aqui a fazer?? Pelos vistos tenho tanto de bom como de mau para ti, se por um lado minimizo o teu estado solitário por outro faço com que o que tu queres não seja possível de acontecer... Mas não quero respostas.
Se queres aqui estar estás, se não queres não te posso obrigar. Eu estou, vou estar sempre apesar de saber o que é que isso me pode custar e de saber que me vou magoar mas foi algo que aceitei sem cobrar nada em troca.
Nunca escondi que gosto de ti, tu nunca escondeste que querias voltar...
Além disso, eu sei que tu não estás bem e não consigo ver-te assim, tu pareces um dia de sol que perdeu a cor e ficou a preto e branco, por isso se voltares para ela é o que queres, o que te faz feliz então vai, vai a luta e não olhes para trás sequer.
Não vou fazer de conta que isso me deixa feliz, estaria a mentir, vou ficar triste, magoada, vou-me fartar de chorar, mas se tu ficares bem então vale a pena por muito que custe a passar.
Prefiro saber que tu estás bem e que no fundo gostas um bocadinho de mim apesar de estares longe, do que ter-te aqui infeliz e acabar por te perder.
Não me estou a despedir de ti, nem sequer a mandar-te embora mas tu tens de fazer o que é melhor para ti. E se eu bem te conheço tu vais tentar fazer isso sem me magoar ou sem fazer grandes estragos, mas ouve o que eu te digo se tens de ir vai, vai atrás dela, esquece tudo o resto.
Tu vais saber sempre onde me encontrar, sempre que quiseres...
Até lá, estou aqui onde estou sempre!
Sem cera

25 de outubro de 2010

Gosto muito de ti!
Mas não precisas ter medo... Simplesmente estou aqui!

23 de outubro de 2010

Now

I know you're different...
But why you look so far away sometimes?
Tell me you're the same and I believe you!
Kiss kiss
Sem cera

21 de outubro de 2010

Um dia cada vez...

Olho para ti e vejo um animal ferido, que tenta recuperar a cada dia que passa...
Ainda assim, falta-te qualquer coisa, uma alegria, uma vivacidade que desapareceu ou que simplesmente deixaste de mostrar.
Tudo há-de passar e tu vais ficar bem, eu sei que vais.
Passamos um dia de cada vez... E eu continuo aqui, pelo menos para te chatear ; )
Adoro-te
Sem cera

20 de outubro de 2010

16 de outubro de 2010

Passei só para te dizer uma coisa muito importante ADORO-TE.
Desculpa não ter tanto tempo agora para ti. Vou compensando ; )
Beijo Beijo
Sem cera

11 de outubro de 2010

7 de outubro de 2010

Chuva


Está a chover lá fora...
É bom de se ouvir, sabe bem, deixa-nos pensar na vida.
Hoje estou no dia relativo, acho que finalmente arranjei emprego, o que é bom, mas também tenho andado aqui com uns macaquinhos, coisas de gente desocupada...
Amanha talvez vá dar uma volta, não me apetece estar em casa sem fazer nenhum.
Gostava de te ver mais feliz, se pudesse fazer mais alguma coisa... Mas entendo.
Adoro-te!
Sem cera

5 de outubro de 2010

Grande Moca!

Ainda há coisas boas na vida, pessoas fantásticas e momentos inesqueciveis...
Mas para viver e aproveitar tudo isto há que dar o corpo ao manifesto, por isso eu hoje estou Feliz e Saciada (por enquanto), mas com uma moca daquelas...
Sem cera

Ps - Diverti-me a experimentar as novas funcionalidades do blog, que tal?

4 de outubro de 2010

30 de setembro de 2010



Sou doida, mas isso tu já sabes! Adoro-te

Vidaaaaaaaaaaaaaaa

Tantas voltas que a vida dá, tantas vezes perdida e outras tantas encontrada a vida é mesmo assim...
Por aqui vou estando, pensando em tudo e não pensando em nada, lembrando-me de ti e de tantas outras coisas...
Mas as outras já fazem parte do passado, são só memórias.
Tu tens sido sem dúvida inigualável, em pouco tempo viraste-me do avesso e acabei talvez e sem querer por te fazer o mesmo.
Já rimos, já choramos, já vivemos tanto e não vivemos nada, só por isso já valeu a pena e a história já ninguém nos tira...
Continuamos a beber uns copos e a viver é o mais importante!
Daqui para a frente, não sei logo se vê, gostava que ficasses mas é contigo.
Para além de ti, tudo o resto se vai fazendo, vai-se levando uns dias melhores outros piores, com tudo o que já conheces...
Sem cera

28 de setembro de 2010

Sentimentos trocados...

Eu sei o que estás a sentir, já senti o mesmo...
Mas também sei que se não podes ter aquilo que queres, deves aproveitar o que a vida te dá. O tempo tudo cura e aquilo que agora te parece pouco pode-se tornar em muito.
Eu continuo aqui contigo, sei que não sou ela, mas sou eu!
Sei que se fosse ao contrário, seria provavelmente eu a sentir tudo isso e a ficar magoada contigo e não diria nada disto a mim mesma.
Sei que se fosse ao contrário (e mesmo depois de te teres reaproximado), tu terias ido sem hesitar e talvez só me tivesses contado depois.
Sei que se fosse ao contrário tu estarias feliz!
Mas simplesmente não foi, não é algo que se possa catalogar, aconteceu. Por diversos motivos e razões, por alguma culpa minha talvez e aqui só te posso pedir desculpa.
Sei que tudo isto não é o mais indicado de se dizer talvez, mas já sabes que aqui não há certo nem errado apenas o que me vai na alma.
E se te digo que preferia ficar a sofrer para te ver feliz, maior verdade não pode haver. Mas não fui eu que decidi!
Por isso, e se já não posso mudar o que está para trás, gostava que continuasses aqui, que me desses uma hipótese de começar de novo?!
Deixa-me tentar e talvez eu te consiga fazer sorrir de novo...
Eu continuo a gostar de ti, pode não ser o que tu gostarias, pode ser pouco ou insuficiente para ti, mas é sincero.
E com tudo isto já não sei se digo o que devo ou se digo o que quero, mas ainda sei que digo o que me vai cá dentro.
Sem cera

27 de setembro de 2010



De tudo o que tenho para te dizer, por agora o melhor é deixar as páginas em branco.
Sem cera :(


Estou cansada...
Triste por não conseguir encontrar soluções para este problema e triste por todos aqueles que são arrastados comigo.
Já não sei o que fazer mais, nem como reagir...
Sem cera

21 de setembro de 2010

O que são palavras?

Já não venho aqui há alguns dias, tenho andado de mente vazia (o que até não é mau), mas por isso não tenho escrito nada.
Mas isto de não escrever nada também tem que se lhe diga e então pus-me a pensar, mas afinal o que é tudo isto que eu aqui escrevo senão meras palavras...
Mas e afinal o que são palavras???
Conjuntos de letras, de sílabas umas após outras? Ou uma ou outra definição que aparece nas enciclopédias e nos dicionários?
Nada disso, palavras são indefinivéis (se é que isso existe!). Podemos usar muitas palavras e não dizer nada, como dizer muita coisa só com uma, podemos usar imensas palavras para contar uma história ou só uma para lhe dar um titulo. Nós usamos palavras para tudo porque as palavras são tudo.
Olha nós sem palavras, vivíamos de quê? Sons? Mas tínhamos de dar nomes aos sons, logo tínhamos de usar palavras certo?
Alguém disse que -
“Palavras não são somente palavras.
São sentimentos, emoções. São mistérios.
Porta-retratos na beira da cama ou no armário da sala,
em sol maior, ou quem sabe, em mi menor, mas tem um tom.
Palavras, não são como letras distribuídas numa folha qualquer,
de um livro qualquer.
São páginas de vida, de uma história de vida, e muito mais.
Aliás, o que são palavras, em si mesmas, a não ser um mero sussurrar?
Digo uma, duas palavras, não paro de tagarelar.
São como visões mediáticas, que não dizem nada, embora queiram dizer,
ou possam sugerir, até mesmo, outras coisas, inesperadas, inexpressivas, dilacerantes, inconclusivas, pedantes, despretensiosas, legítimas ou não.
Palavras, que dou sentido.
Palavras que, no início, eram palavras,
mas viraram gritos.
De minha paixão,
Vou guardar as palavras, somente.”
Pois bem, eu acho que as palavras são mesmo tudo, as palavras são o que dizemos, o que não dizemos, o que sentimos e o que não queremos sentir, são o que somos e o que fazemos, as palavras servem para definir, para identificar, para exprimir, servem para tudo e são tudo.
E visto isto já pus e dispus de mais umas centenas de palavras só para dissertar sobre elas próprias como se isso fosse possível. Só eu...
Para ti tenho uma palavra só Adoro-te!
Sem cera

16 de setembro de 2010

Amor ou Ódio? Depende dos dias...

"Fazes parte daquele grupo de pessoas com quem posso contar para tudo na minha vida sempre e para sempre, e se calhar é por isso que as mãos me tremem de emoção ao te escrever estas e outras palavras. Tu dás-me muito do que não tenho e no entanto nunca descansas, nunca te cansas de tentar descobrir em mim o que me falta para ser melhor e mais feliz. Acreditas, incondicionalmente nas minhas capacidades, relativizas os meus defeitos, aturas as minhas neuras, partilhas as minhas vitórias, estás ao meu lado para o que der e vier.
Dás-me paz, companhia, doçura, harmonia, amor, serenidade, confiança. Dás-me a mão, o teu coração e a tua cabeça, as tuas memórias e os teus projectos, fazes-me sentir importante quando estou do tamanho de uma ostra e fazes-me rir quando quero chorar e chorar quando rio.
Uma amizade assim não tem fim, mas tem principio e meio, e no meio de tudo isto só te posso dizer meu querido que o mundo não teria a mesma luz se tu não fizesses parte dele."
Sem cera

Ps - Adoro-te mas não fiques convencido...

13 de setembro de 2010



I´m not in a good moment for you.

10 de setembro de 2010

Saudade

Tento a cada dia que passa, minimizar os efeitos deste sentimento tão sentido que é a saudade. Esta que nunca se afasta, nunca desaparece, nunca se esquece e que por muitos momentos nós desejamos que aqueles por quem a sentimos também a sintam por nós...
A saudade é como o amor, não têm definição, pelo menos definição suficientemente abrangente que consiga transportar para as palavras aquilo que realmente sentimos, é um sentimento absoluto...
Sinto muitas saudades, daqueles que amei e que ainda amo! Mesmo sabendo que por todos fui deixada em função de uma qualquer "princesa ou amor maior".
A saudade faz-nos viver de novo, recordar, traz-nos os bons mas também os maus momentos, traz-nos à memória tudo o que gostaríamos de ainda ter.
A saudade é nunca deixar transparecer aquilo que realmente sentimos, é dar um sorriso chorando por dentro, é dizer até logo sabendo que se diz adeus, é lembrar de quem gostamos mesmo que não se lembrem de nós.
Eu vivo acompanhada de saudade, não me resta muito mais, saudade do que tive, do que ganhei e perdi, do que fiz e deixei por fazer...
Vivo hoje com saudades tuas! Ainda espero por ti...
Tu sabes isso e de qualquer maneira se não o soubesses ficavas a saber, aqui não tens muitas opções senão ouvir o que vêm da alma.
Sem cera

"Saudade é solidão acompanhada,
é quando o amor ainda não foi embora,
mas o amado já...
Saudade é amar um passado que ainda não passou,
é recusar um presente que nos machuca,
é não ver o futuro que nos convida...
Saudade é sentir que existe o que não existe mais...
Saudade é o inferno dos que perderam,
é a dor dos que ficaram para trás,
é o gosto de morte na boca dos que continuam...
Só uma pessoa no mundo deseja sentir saudade:
aquela que nunca amou.
E esse é o maior dos sofrimentos:
não ter por quem sentir saudades,
passar pela vida e não viver.
O maior dos sofrimentos é nunca ter sofrido." (Pablo Neruda)

"Sorri quando a dor te torturar
E a saudade atormentar
Os teus dias tristonhos vazios
Sorri quando tudo terminar
Quando nada mais restar
Do teu sonho encantador
Sorri quando o sol perder a luz
E sentires uma cruz
Nos teus ombros cansados doridos
Sorri vai mentindo a sua dor
E ao notar que tu sorris
Todo mundo irá supor
Que és feliz!"(Charles Chaplin)

9 de setembro de 2010

Razão ou coração

Tu não me fazes mal, nunca fizeste. Simplesmente as reacções agora são outras, não me posso deixar levar pelos reflexos momentâneos do corpo, pela vontade, pelo coração, tenho de ser racional e saber que apesar de estares aqui, isso não é mais do que um momento.
Posso parecer fria, distante, mas estou sempre aqui, só não posso chegar ao pé de ti e sorrir como antes, quando tu iluminavas tudo, não posso abraçar-te, não posso dar-te um beijo, por muito que essa seja a minha vontade simplesmente não posso.
Desejava não sentir este silêncio que a tua partida me trouxe... Desejava que tu continuasses tu e não fugisses de mim, como agora fazes de cada vez que o assunto se torna delicado ou quando me tento aproximar. Nunca tivemos tabus e já tivemos conversas difíceis, por isso é que preferia que continuasses a falar comigo por muito difícil que seja ou que magoe. As vezes preferia ter respostas...
Talvez isso me trouxesse algum sentido às ideias, alguma ordem para me entender. E sim, eu sei, penso demais.
Quando nem sequer me entendo a mim própria será complicado talvez entender os outros, mas mesmo assim há coisas que se tentam, que eu tento perceber.
Porque o fazes? pergunto eu. Porque és tu, porque queres fazê-lo ou simplesmente por instinto, porque o corpo pede? Independente de tudo isto, uma coisa não consegues evitar por muito que queiras ou tentes, ter sentimento.
E eu, eu simplesmente tento sentir-te comigo, como se realmente ali estivesses...
No meio de tudo isto, apercebo-me que vais "contra" as tuas próprias decisões - será por quereres aproveitar enquanto podes, porque realmente queres ficar mas não podes ou porque os papéis se inverteram e és tu agora quem tem de escolher?
Não é fácil gostar de duas pessoas ao mesmo tempo, mesmo que os sentimentos sejam diferentes. Mas na escolha até te entendo, é mais fácil escolher o caminho que já se conhece, que se torna mais seguro, mesmo que não seja o mais feliz. E ai tu tens sem dúvida mais tempo, mais espaço, menos responsabilidades, mais do que terias aqui.
É mau dizer isto e certamente ainda pior de se ler, mas é um ponto de vista como tantos outros que aqui poderia dar e/ou opções que já dei.
Eu sou daquelas que faz tudo para não se magoar, para não gostar, mas no coração ninguém manda e infelizmente tenho o dom de me dar completamente aqueles por quem me apaixono. Saio sempre magoada, mas fazia tudo outra vez só para ter mais um bocadinho daquela felicidade. Também há aqueles que não arriscam, sofrer uma vez basta, mas não sei se esses chegam a amar plenamente...
Já tenho pensado, se fui eu que te imaginei tão diferente ou foste tu que mudaste muito, agora olho para trás e há coisas que não consigo encaixar, não me fazem sentido de todo.
Enfim, há muita coisa que não se explica apenas sente-se e por isso, por muito que tente por aqui alguma razão de nada me serve, sempre vivi muito mais do coração, dos afectos, eu amo e pronto.
Ainda agora, não sei explicar, porque um beijo teu me fez cair as lágrimas nos olhos...
Também não sei explicar porque continuo a vir aqui, quando acho que não devia de escrever nada disto, talvez porque tu me pediste, porque é o único sitio (à excepção do céu lá fora) onde sei que te vou encontrar, apesar de nunca ter resposta, só silêncio, esse malvado silêncio.
Tenho saudades tuas, tuas mesmo...
Adoro-te.
Sem cera

8 de setembro de 2010

Vai passar...

Hoje não foi um dia muito bom, não foi mau mas também não foi óptimo. Estar parados faz-nos pensar e no meu caso isso nem sempre é uma coisa boa.
Pensar no porque das coisas, como foram, como poderiam ter sido, se as podíamos ter feito diferentes, tudo isso são questões que coloco e recoloco a mim mesma sobre os mais variados aspectos da vida.
A pergunta que mais vezes me passa pela ideia nestas alturas é se não poderia ter sido só mais uma pessoa como tantas outras da minha idade com uma história comum e feliz. Mas cada vez mais chego a conclusão que não, a minha história não é comum nem feliz, não que seja uma desgraçadinha, nada disso, mas também não foram só alegrias ou pelo menos não as que eu gostava.
Talvez todo o passado tenha alterado o futuro e com isso todos os "sonhos" desapareceram, não adianta acreditar mais...
Muitas coisas gostava que fossem diferentes, mesmo sabendo que algumas delas não seriam eternas, preferia tê-las por pouco tempo que fosse a não tê-las nunca mais. É certo também, que outras eu tenho e não lhes dou o valor devido.
Nestas alturas sinto-me como o patinho feio, ou nem isso, porque pelo menos ele transformou-se em cisne, eu muito certamente não me devo transformar em nada. Além disso, estou só.
Eu sei, parece demasiado dramático, mas é a realidade, não tenho ninguém para conversar, não tenho ninguém para sair e o Kiko limita-se a fazer companhia à maneira dele. E isso pesa muito cá dentro, faz moça...
Há dias assim mais complicados, nada é como antes.
Sem cera

7 de setembro de 2010

Para não leres...

Queria dizer-te tanta coisa...
Mas às vezes não sei se é justo e vou guardando, guardando tudo cá para dentro.
Às vezes pergunto-me se valerá de alguma coisa estares a espera? Eu sei, é o que tu queres, mas será que vale a pena? Principalmente sabendo que tens quem gosta de ti?
Digo eu, se ela te quisesse mesmo de volta já te tinha dito??!! Por muito más que as coisas tenham sido, se gostarmos a sério não pensamos duas vezes.
Mas eu até te entendo, e por conhecer os dois lados da moeda e saber como as coisas são torna-se para mim ambiguo falar sobre tudo isto.
Acredita quando te digo que por muito que nos pareça certo, voltar ao passado nem sempre é a solução.
Tu estás á espera de respostas, eu estou à tua espera, a vida tem destas coisas.
Pensa nisto, em vez de quereres reconstruir algo que já se desmoronou, porque não começares uma história nova? Os sentimentos não têm de ser grandes, tudo se pode construir e tudo cresce com o tempo e eu acredito que nós deixamos ainda coisas por fazer.
Estou aqui, só tens de querer voltar...
Sem cera

5 de setembro de 2010

Depois de...



Dizem que depois da tempestade vem a bonança...
Pois bem, quanto a isso não tenho certeza, mas sei que depois de irmos ao fundo ficamos completamente a leste de tudo, parece que fazemos um restart como nos computadores e levamos algum tempo até nos habituarmos à realidade.
Se calhar por isso evitamos, pensar nos assuntos que ficaram para trás, para também nós não voltarmos um passo atrás.
O melhor de tudo é já não haver comprimidos, dependências, mas tudo vai devagarinho como se fossemos a andar em cima do arame, sabendo que um pequeno deslize provoca a queda.
Tu tens andado por ai e estás sempre aqui, eu sei, vou te vendo de tempos a tempos consoante vou sentido falta ou coragem para tal. Sinto saudades, mas vou tentando equilibrar os dias sem pensar muito nisso... Desculpa!
Existem coisas as quais nos temos que habituar, sejam elas boas ou más. Por isso vou-me habituando a este tempo até ter algo mais certo... Até ter palavras tuas...
Sem cera

3 de setembro de 2010

Três Poemas

Destruição
Os amantes se amam cruelmente
e com se amarem tanto não se vêem:
Um se beija no outro, reflectido.
Dois amantes que são? Dois inimigos.

Amantes são meninos estragados
pelo mimo de amar: e não percebem
quanto se pulverizam no enlaçar-se,
e como o que era mundo volve a nada.

Nada, ninguém. Amor, puro fantasma
que os passeia de leve, assim a cobra
se imprime na lembrança de seu trilho.

E eles quedam mordidos para sempre.
Deixaram de existir, mas o existido
continua a doer eternamente.
Carlos Drummond de Andrade, in 'Lição de Coisas'


Se Tu Viesses Ver-me...
Se tu viesses ver-me hoje à tardinha,
A essa hora dos mágicos cansaços,
Quando a noite de manso se avizinha,
E me prendesses toda nos teus braços...

Quando me lembra: esse sabor que tinha
A tua boca... o eco dos teus passos...
O teu riso de fonte... os teus abraços...
Os teus beijos... a tua mão na minha...

Se tu viesses quando, linda e louca,
Traça as linhas dulcíssimas dum beijo
E é de seda vermelha e canta e ri

E é como um cravo ao sol a minha boca...
Quando os olhos se me cerram de desejo...
E os meus braços se estendem para ti...
Florbela Espanca, in "Charneca em Flor"


Todas as Noites me Sinto
Todas as noites me sinto
igual aos desconhecidos.
Sou a criança que sou,
só quando o tempo pára.

Fico em mim,
fora dos músculos.

Por que se movem os deuses
quando o sol cresta as formigas?
Lendas da luz da noite
secam todo o movimento.

Seguro a vida
por desespero.
Orlando Neves, in "Trovas da Infância na Aldeia"

2 de setembro de 2010



Hoje só te queria dar um biiig abraço e ouvir tu dizeres que tudo vai ficar bem!
Sem cera

1 de setembro de 2010

Segredos guardados

Sinto que hoje fui atingida por um raio e não sei como me por de pé... Estou num dos meus piores dias.
Passei todo o tempo a desejar ter um canto só meu, para me esconder e poder chorar sem que ninguém visse.
Passo todo o tempo a disfarçar aquilo que me vai cá dentro...
Queria tanto que tudo isto desaparecesse, esta dor, este sentimento que nem sei explicar, que me consome, que me está a destruir.
Só a ti conto tudo isto, só tu me vês chorar, só tu sabes que me sinto como uma miúda agarrada ao cobertor a espera de colo, só tu...
Cá dentro sinto um turbilhão de emoções, de imagens, de sentimentos que eu conheço mas que estão todos fora de sitio, como se me tivessem posto dentro de uma trituradora e tivesse ficado tudo misturado.
Tenho muitas saudades do passado, tenho muitas saudades da pessoa que eu era e de ser feliz.
Nunca disse isto a ninguém, mas hoje sei que tudo mudou por causa do Nuno, directa ou indirectamente tudo aconteceu por causa dele ter passado na minha vida. As minhas opções, o facto de ter ficado doente, a culpa que sinto pela morte do meu avô, a relação com os meus pais, tudo o que tenho feito, tudo aquilo em que me tornei foi culpa dele. E isso é uma daquelas coisas que me persegue...
Já tive vontade de fugir tantas vezes, ás vezes gostava de poder apagar certas coisas da memória, a noite em que meu pai me apontou uma arma a cabeça, os nomes que a minha mãe me chamava para me rebaixar, para me reduzir a nada, as vezes que era gozada na escola, as tentativas de abuso forçado que alguns fizeram...
O mais engraçado é que quem olha para mim, ninguém imagina nada disto.
Tento me lembrar das coisas boas, dos natais quando eu era pequena, do meu avô, coisas assim pequeninas, simples, mas nem sempre consigo. As vezes vou até ao cemitério e fico lá ao pé dele só a chorar, à espera.
Estes últimos anos tem sido complicados de gerir, mas faculdade e o trabalho no hotel foram coisas boas.
Agora só gostava mesmo de arrumar a minha cabeça, de por tudo no sitio, de voltar a ser eu, mas verdade seja dita a solidão também não ajuda. Eu sei, que dos 2 ou 3 amigos que tenho, posso contar com eles se precisar de alguma coisa, mas eles não me conhecem a alma e isto seria de mais.
Agora olho para tudo isto e acho que tu só podes ter aparecido por engano, não há anjos na terra. Nunca ninguém me tratou como tu fizeste, nunca ninguém veio cá dizer "As coisas não são bem assim, há pessoas diferentes", nunca ninguém me deu um colo para chorar e pediu desculpa, só tu...
Talvez por teres sido tão diferente, tão bom, sinto tanto a tua falta. Mas quem és tu afinal? O meu anjo da guarda?
Desculpa, estou cansada vou dormir. Adoro-te
Sem cera

31 de agosto de 2010

Confissões de mim...



Mais um dia sozinha... Nada de novo ou mais do mesmo!
Tive outra noite horrível, mas até passei mais ou menos o dia. Lembro-me ainda muito de ti, mas cá se vai andando...
Se tu soubesses o esforço que é preciso, para não me lembrar, para não ligar, para não me deixar ir abaixo, para fazer certas coisas que tanto me fazem recordar...
Tudo culpa minha, quem me manda ser burra, quem me manda apaixonar-me por ti, assim desta forma...
Quantas vezes eu penso se tu também te lembras, será que tu te lembras de mim? Gosto de pensar que sim, é a única coisa que me serve de consolo.
Mas vamos mudar de assunto, não quero cá lágrimas!
Já que isto hoje parece um confessionário, aproveito para te revelar o conteúdo daqueeela mensagem que "alguém" teve a infeliz ideia de escrever durante a madrugada. Espero que não fiques zangado...
Passo a transcrever - "Eu sei que não quero que tu me ligues. Mas deixa-me dizer-te que sou apaixonado por ti. Tinha levado uma vida séria contigo se senti-se que tu tinhas coragem. Não devia ter deixado as coisas seguir. Agora já não deve haver remédio..."
E esta heim??? Parece saído de um filme, só não percebo se do presente ou do passado. Que me dizes?
Bem, mais coisas, o meu sushi não saiu nada mal, mas tenho de treinar a técnica de enrolar. Fiz novas combinações salmão/pêssego e salmão/pêra. E já tenho alga.
Deixo-te uma imagem para teres uma ideia da tatuagem que quero fazer.
E quinta-feira há reunião no CO Carregado, estou para ver o que vai dar, vai na volta vamos ser todos dispensados ou não...
Logo agora que tenho andado tão desmotivada e tão fraquinha... Preciso de colinho!
Até os meus textos ultimamente andam sem assunto e sem inspiração, sozinha não tenho nada para contar. As vezes até gostava de fazer outras coisas, mas sem companhia!?!?
Sou uma pessoa de afectos, não sei viver sem eles, fazem-me falta tal como tu!
Agora para a noite estou mais abatida não sei o que se passa? Enfim...
Vou descansar. Beijo beijo. Adoro-te muito muito muito!
Sem cera

30 de agosto de 2010



PS - Esta deixo para ti! (Vê lá se ouves com atenção...)

Em actualização!

Desta vez, nem sei bem por onde começar...
Mas dando continuidade ao meu ultimo post, deixa que te diga que fui ao cinema. Parece inacreditável, não é? Mas fui.
Valeu pelo filme, porque tudo o resto é demasiado deprimente para se fazer sozinha... Ah, e para variar fartei-me de chorar feita "Madalena arrependida".
O filme era um daqueles lamechas qb, que tu não gostas e eu adoro. "Cartas para Julieta" um belo romance, pelos menos na ficção ainda os há...
Também tenho estado ausente porque fui até a praia, com um tempo mais ou menos e a net super lenta, serviu-me de consolo o vinho e o petisco.
Infelizmente, voltei ao trabalho, o que também não tem ajudado muito para vir aqui porque os horários estão super crazy. E por falar nisso, tenho de ir para cama...
Além disto tudo, ando a preparar as coisa para o puto ir para a escola, estou a pensar pintar o cabelo, fazer uma tatuagem no braço (depois mostro) e ganhar coragem para fazer algum tipo de exercício.
Foi óptimo conversar contigo com um belo manjar e um bom vinho a acompanhar. Lamento que não se possa repetir com a mesma frequência, mas pelo menos aqui tu continuas só meu.
Como te disse, a minha relação contigo neste momento é de "amor e ódio" e tu até entendes porque... Tu foste um capitulo demasiado curto mas demasiado intenso para te deixar ir assim sem qualquer esperança de que voltes.
Por isso, agora tens o teu tempo, o teu espaço para fazeres o que tens a fazer, para tentares outra vez. Até te dou o meu apoio, dentro do possível, mas como já te disse a esperança é a ultima a morrer.
Mais que não seja, vou estar sempre aqui para te chatear, tratar mal e cravar uns copos de vez em quando, ou seja, aquelas coisas a que já estas habituado. Afinal de contas, de certeza que como eu não tens outra!!!
Bem, o resumo dos últimos dias está feito, com o aparte daquela mensagem que recebi mas isso vai ficar para outro dia.
Posso-te dizer que dormi muito mal a noite passada, ou seja, a tua terapia já começa a falhar, se calhar por isso senti durante o dia uma tranquilidade desinquietante.
Ah, e hoje liguei-te precisava de um conselho culinário, estive a fazer sushi, mas tu não me passaste cartão, onde andas desgraçado?
Adoro-te e adoro que estejas por ai, mesmo sem resposta...
Beijo Beijo Beijo
Sem cera

27 de agosto de 2010

Amanhã explico...



Já é muito tarde, mas tive mesmo de vir aqui deixar este pacotinho de açúcar (personalizado). Amanha explico-te tudo. Adoro-te.
Sem cera

Porque estás assim pipoca???

Pediste-me que usasse o blog como se estivesses aqui ao meu lado, pois bem, se estivesses aqui eu iria-te perguntar porque estás tão diferente, tão distante, tão frio??
Nem pareces o mesmo, tu que sempre foste tão doce com as palavras...
Sei que tive uma reacção horrível em relação a isto tudo, mas estou a tentar ultrapassar, por isso será que mereço que me trates assim?
Sinto-me uma estranha, uma desconhecida a falar contigo...
Nunca me desiludiste, não o faças agora!
Estou a tua espera.
Sem cera

25 de agosto de 2010

You! Grrrrrrrrrrr



It's hard to explain!
You make me happy one day and makes me sad on the other...
You make me smile and make me cry...
I want to see you, but at the same time i don´t want to because you'll be different...
You make me feel so many things...
It´s complicated!
I want you here, but knowing that you were with her I no longer want to...
I feel desire and repulsion at the same time...
My head is a mess...

24 de agosto de 2010



Coisa linda, isto sim eu gosto, me enche a alma!

Poesia é para ti!

Hoje foi um dia estranho!
Perdi mais uma pessoa importante das minhas memórias...
Pensei que seria bom se fosse natal...
Lembrei-me de ti e estranhamente senti-me bem outra vez, até me ri. Só quando vinha para casa e pareceu-me ver uma luz ao fundo do túnel, num momento de rara lucidez (ultimamente), é que senti uma lágrima ao quanto do olho, apeteceu-me tanto um colinho teu...
Ah, e tive uma boa surpresa... Obrigado. Só faltou dizeres que também te sentes triste por ter de ser assim, afinal de contas tenho quase a certeza que não fui assim tão insignificante para ti.
Eu compreendo-te, a sério que compreendo, apesar de tu não achares e de na verdade serem histórias completamente distintas há alturas em que têm grandes semelhanças os nossos passados, pelo menos para mim. Só que é difícil de aceitar, assim de um momento para o outro, senti-me trocada tu sabes, mas um dia tudo passa.
Permite-me agora só discordar num pormenor, eu acho que era possível teres as duas se tu quisesses, só não tens para lhe agradar e fazeres a vontade e isso é o que mais magoa.
Bem mas não vim aqui para falar sobre nada disto, hoje não.
Por isso e por último, deixa-me que te diga, apeteceu-me mostrar-te o meu livro preferido, os sublinhados e os apontamentos feitos à mão, nele revejo partes de mim e de todos... Mas, como não posso transcrever para aqui um livro inteiro, vou antes passar dois apontamentos feitos por mim, um deles é a minha própria lista (adaptada a ti)das "10 Coisas que Odeio em Ti", baseado no filme que te falei. Posso correr o risco de me repetir e um deles já ter sido publicado aqui, mas não tive coragem para ir ver o que estava para trás, desculpa.
Espero que gostes...
Sem cera

"Odeio-te"
Odeio-te porque te conheci
Odeio-te por causa do teu sorriso
Odeio-te pela maneira como me olhas
Odeio-te por um dia teres pensado em mim
Odeio-te por saberes que penso em ti
Odeio-te por acreditar nas tuas palavras
Odeio-te por saberes que não te consigo esquecer
Odeio-te por sentir a tua falta
Odeio-te por saber que me fizeste feliz
Odeio-te porque te adoro!

"Poesia"
Poesia é olhar nos teus olhos
E dizer que te amo!
Amo-te sim!
Não com o amor
Dos apaixonados e dos amantes
Mas com o amor eterno dos amigos
Que se conhecem e que partilham
As alegrias, as tristezas
As vidas!!!

23 de agosto de 2010

Sem título

Sabes, este blog foi criado para conseguir partilhar aquilo que muitas vezes não conseguia, nem consigo ainda expressar, mas fiz questão de aqui escrever aquilo que realmente sempre senti, fosse bom ou mau era o que tinha de mais profundo.
Por esse mesmo motivo, não esperes que venha aqui escrever aquilo que for mais agradável para tu ouvires.
Vou te dizer aqui o que te disse há pouco (e como tu foste embora não sei se leste ou não), talvez esta não seja a nossa última conversa mas fica ciente disto, tu magoaste-me, deixaste-me triste e eu não merecia!
Sabes que de ti guardo as melhores memórias, tudo o que me deste de bom, mas neste momento tento não me lembrar disso, tento nem sequer me lembrar de ti, não é por mal mas é o melhor. Um dia tudo vai passar ou não...
Confiei em ti, deixei-te entrar, fiz-te confidências, contei-te os meus segredos, tu eras acima de tudo um amigo, um porto seguro e também alguém que me chamava a atenção quando era preciso. Tu contavas-me as tuas coisas, fazíamos partilhas...
Mas não se mandam os amigos embora, não se trocam, não se abre mão deles, porque eles são únicos, estão lá para o melhor e sobretudo para o pior, por isso é que eu continuo aqui mas para ti tudo mudou, tu nem sequer falas comigo agora.
Não estou zangada contigo, apesar de achar que estás a cometer um erro e de que houve qualquer justificação/motivo que tu não me contaste para isto acontecer, foi a tua escolha.
Não acredito que continues a vir aqui por muito mais tempo, por isso talvez um dia isto não faça sentido, além disso é injusto vir aqui confidenciar os meus pensamentos quando nem sequer sei se estás "vivo ou morto"...
Estou calma agora, os comprimidos têm vindo a ajudar nos últimos dias, mas eles não fazem o tempo passar mais depressa, nem fazem com que deixe de me lembrar de ti todos os dias, por isso se mudares de ideias ou se não fores feliz volta, estou aqui. Adoro-te.
Sem cera


Sad and lonely...
Nobody cares with me.

22 de agosto de 2010

??????

Não me apetece escrever, não tenho nada para escrever.
De que interessa o dia de uma pessoa sozinha, acordamos mudos e vamos dormir calados, não se tem ninguem para falar, ninguém para sair, ninguém para coisa nenhuma, somos apenas nós e nós não servimos para nada.
Não há nada para dizer, sou só uma pessoa horrivel.
Tu não queres falar comigo, nem me ver porque no fundo ainda gostas de mim... Mas como não é isso que queres ficas ai longe, frio, distante.
Vou ficar bem, como fico sempre. Adeus.
Sem cera

21 de agosto de 2010

Another day...

Não é fácil. Estou a tentar cumprir aquilo que prometi a mim mesma, mas não é fácil.
Hoje estou melhor mas mesmo assim são os sorrisos forçados, as conversas de circunstância que servem para aguentar mais um bocadinho, mas chega a noite e cá estou, outra vez sozinha.
Este aperto no estômago, estes nervos que me fazem parecer uma vara verde, a comida que entra e logo de seguida vem para fora, as unhas que já não existem, queria que tudo isto parasse...
Queria-te dizer que estou bem, mas estaria a mentir. Estou a tentar.
Mandei-te mensagem quando sai, queria falar contigo, mas não me deste resposta. Onde estás tu?
Amanhã, mais um almoço de família, quero ir mas não tenho coragem nenhuma.
Liga-me...
Sem cera

20 de agosto de 2010

Fúria e paz!

Ontem à noite fui-me abaixo, estava fora de mim, no pior de mim e naquele momento escrevi isto...
Na hora da fúria, quando somos invadidos pelo pior de nós, cometemos e dizemos as piores coisas. Eu estou nessa hora. Estou furiosa, zangada, magoada, virada do avesso. Salva-me talvez o eco da tua voz a dizer "desculpa" quando não consegui mais conter aquilo que sentia.
Mas mesmo assim, neste momento, mais do que nunca sinto a dúvida, sinto-me trocada, abandonada.
Para quem ainda há uma semana estava feliz, de férias, vejo-me agora posta de lado como qualquer outra coisa descartável. Mas será que tu estavas feliz? Ou limitaste-te simplesmente a agradar-me?
No fim de contas, a única coisa que me parece agora é que te queres ver livre de mim, estando disposto a fazer tudo para ela te aceitar. Mas, e se ela estiver com o outro? Se não der certo? Se não conseguires?
A tua forma de dizeres as coisas sem falar acalma-me, mas não me enche o vazio, por isso te pedi que me escrevesses uma carta. Faz-me a vontade por favor!
Se é o que precisas eu afasto-me, mesmo sabendo que isso me vai custar ou nos vai custar(?) imenso, eu afasto-me. Vou acreditar que me vais dar noticias.
Estou mais calma, mas não serena como gostaria, por isso sei que nestes momentos sou a pior pessoa do mundo, digo as coisas mais horríveis, mas acredita não é sentido, às vezes nem sequer é verdadeiro, é só uma maneira de libertar tudo cá para fora. Desculpa, desculpa-me por tudo. Adoro-te.
E foi assim, com a cabeça cheia de tudo e vazia de nada que fui dormir. Talvez por isso tenha dormido tão mal e quando acordei ainda sentia-a aquela agonia.
Agora que revejo tudo isto, sinto-me para além de idiota, muito perdida.
Sei na realidade que as coisas não são assim, sei que estou errada mas sinto-me magoada e sozinha. Sei que fazes o melhor por mim, não preciso de me esforçar muito para ter a certeza disso, mas nem sempre sinto a lucidez e coragem necessária para superar isto.
Tu sempre te preocupaste, querias que estivesse bem, que estivesse feliz e apesar de agora não sentir essa felicidade nem essa alegria, tenho esperança que como sempre tu apareças para me apaziguar.
No fundo, quero que tu consigas aquilo que desejas, mas preferia que isso acontecesse sem eu ter de te perder ou tu a mim.
Pedes-me para deixar as coisas acontecer, mas nunca fui muito boa nisso e já sabes como é a minha cabeça, pensa mais do que aquilo que deve, por isso digo-te apenas que vou tentar. Além disso tenho medo, que se tu conseguires alcançar os teus objectivos não voltes mais, que não te lembres mais.
Gostava que esta história ficasse só nossa, como sempre foi. Acho que não precisas entrar em detalhes, um simples "estive com a Ana" deve chegar, ou pelo menos espero que sim. Não gostava de ver aquilo que foi para mim uma história memorável, diferente de tudo, espalhada aos sete ventos para que todos possam dizer e acontecer. Gostava de guardar tudo isso só para mim.
Tu foste o meu "amor perfeito", por isso ninguém para além de ti poderia ouvir ou perceber esta história, poderia saber os segredos ou as memórias porque ela é só nossa.
Promete-me só que não te vais esquecer. Eu sei que não.
Por esta altura pareço-te certamente uma pessoa diferente, prometi que nunca te faria isto, sou uma desilusão, mas verdade é que nem eu contava que tu me atingisses assim.
Despedir-me de ti foi difícil mas importante, disseste sem dizer o que eu precisava.
Hoje, pedi-te ajuda, tu ligaste, não era o que eu queria ouvir, não precisavas magoar, ser tão duro, mas ajudou-me a cair na realidade.
Talvez tu não percebas porque tudo isto me atingiu assim, mas há muito tempo que não dava um hipótese destas a ninguém, nem a mim própria. Tu falas em preparar-me para o que há-de vir mas já tenho cicatrizes que chegue.
Tu foste a excepção das excepções, já não devias ter acontecido, mas aconteceste e eu entreguei-me de corpo e alma e por isso foi tão bom, tão fantástico. Agora chegou ao fim, mas vou-me lembrar sempre de ti e vou estar sempre aqui.
E com tudo isto, afasto-me acreditando em ti, gostando de ti como no primeiro dia. Acabaram-se as tristezas, as lágrimas, tu sempre me fizeste feliz por isso é o que vou tentar fazer - Ser Feliz!
Interrogo-me se valerá a pena voltar aqui, mas por ti volto. Mais que não seja para chorar no teu ombro ou contar-te as novidade, não sei se vais estar sempre ai mas espero que sim.
Adoro-te, vou adorar-te sempre.
Sem cera

PS - Isto fica só entre nós! Beijo

19 de agosto de 2010

1º dia



Não sei se tenho coragem para voltar aqui uma e outra vez, mas vou tentar.
Hoje está tudo mais calmo, os piores momentos são a noite quando fico completamente só e a manhã quando me lembro de tudo outra vez e penso por um segundo que foi só um pesadelo, mas não caiu na realidade e percebo que nao foi.
Tu não estás mais aqui e sei agora que não voltas, vais abrir mão de mim. Se tu soubesses o quanto isso custa... A falta que sinto...
Mas as despedidas estão feitas, era necessário pelo menos para mim. Foi doloroso, mas tinha de ser.
Custou-me, custa-me ainda a tua serenidade e a tua ambiguidade de não me querer magoar nem na altura de te ires embora, mas tu és mesmo assim e não me consigo zangar contigo.
Ainda continuo a chorar, sou uma "Madalena arrependida" mas um dia eu páro.
Tinha pensado ir ao cinema hoje, vermos o filme que tu tanto querias, mas parece que não vai dar, certamente tu vais vê-lo mas não comigo, cinema para mim acabou.
Isso como tantas outras coisas mais, agora confino-me às quatro paredes do meu quarto, o único sitio onde as memórias de ti são quase inexistentes.
Tudo o resto tento, a custo, fechar numa caixinha perfeita, para não me esquecer mas também para não me lembrar.
Talvez vá até a praia, mas mesmo lá tenho memórias tuas, e agora assim com tudo ainda tão recente nada parece fácil.
Tenho uma coisa para te pedir, não sei se vais aceitar, mas vou tentar. É importante para mim.
Sem cera

18 de agosto de 2010

E de novo só...

Dei-te a dica e tu aproveitaste agora...
...eu vim aqui só para me despedir e estas ultimas palavras tu vais ter de ouvir.
O que tenho para te dizer nem sempre vai ser bonito ou agradável e provavelmente tu não vais gostar, mas é o que me vai cá dentro e sendo provavelmente a ultima vez que aqui vai ser escrito alguma coisa mais vale ser tudo dito, mas acredita quando digo que nem tudo é da alma.
Não estava a espera disto, não assim desta maneira, acho que preferia ter-me zangado contigo, pelo menos tinha um motivo "certo". Quando tu disseste que precisávamos acertar uns pormenores, no sábado á noite, eu concordei achava o mesmo, mas nunca imaginei que os teus "pormenores" fossem o fim.
E que fim, tu chegaste como se nada fosse, ainda ponderaste porque afinal já não estava muito bem, mas mesmo assim largaste a bomba sem pedir licença, sem piedade e com uma frieza que me transtornou.
Pareceu-me tudo tão surreal, aquilo não era verdade, não podia ser, mas era mas foi e custou, custou tanto.
Mais ainda porque não concordo com os teus motivos, porque tu não deste hipótese de nada e porque fizeste tudo isto para voltar ao passado...
Imagino agora, há quanto tempo pensas nisso, há quanto tempo sentes saudades...
Tu sempre foste diferente, tu és diferente, mas agora, assim com a cabeça quente e as ideias a fervilhar tento encontrar essas diferenças.
Eu sabia, que havia qualquer coisa, eu sentia mas pensei que tu precisasses de mais espaço talvez, de acertar alguns pontos, não isto, não sem motivo.
Tu não me deste hipótese, nem de tentar perceber, nem de arranjar solução, de nada. Tomaste a tua decisão e pronto.
Pensaste como seria, se fosse o contrário?
Tentaste fazê-lo da forma mais pacifica, devo-te isso, mas dificilmente irias fazê-lo sem me magoar.
Senti e ainda me sinto enganada, pensei que querias mais, que querias diferente principalmente depois do teu "Fresh Start". Aquilo mexeu contigo, vê-la com outro foi doloroso, mas nada que se compare a ver-me com outro, se bem que na altura sabia que era difícil para ti. Agora parece-me tolice ter aberto mão das coisas, por acreditar que havia diferente.
O teu ser diferente, tem em comum o facto de te ires embora para me trocares por outra, como todos os outros.
Tu chegaste como o sol, que ilumina até o espaço mais escuro, há muito tempo que não me sentia assim, há muito tempo que não me faziam sentir assim, eu desatava a rir como uma criança só de te ver, era uma alegria, uma felicidade, mas agora tu vais embora sem mostrar remorso, sem mostrar tristeza, sem sentimento...
Aquilo que mais te preocupava não preocupa mais, já não é importante que eu fique bem, já não é importante que seja feliz, já não sou importante e pronto.
Incomodou-me o facto de continuares a ser tu próprio com gestos de carinho e afecto, incomodou-me a sensação de perda de alguém que dizia estar sempre presente, incomodou-me pensar que ainda nesse dia tinha planos para a praia, para o cinema, incomodou-me o facto de perder um amigo, alguém a quem confiei coisas pessoais, incomodou-me o facto de te quereres afastar de mim, sem sentir necessidade de voltar.
Quando foste embora, perdi noção do espaço, do tempo, tive de parar para encontrar o caminho para casa, tive de gritar, de chorar para não sentir os arrepios na pele que me davam a sensação da tua presença, tive de te culpar por coisas que nem sequer eram reias.
O que custa mais? Perder tudo aquilo que estava a viver e as memórias que tu deixas tão nítidas.
A pior parte? Só mesmo quando voltares para ela, mas é isso que tu queres e não te vou impedir.
Sempre me disseram que o melhor que se pode dar a quem se gosta é a felicidade dessa própria pessoa e se ficas feliz assim, segue o teu caminho. Isto implica saber que abdicamos da nossa própria felicidade, neste caso a minha, mas já estou habituada dar tudo sem receber.
O erro foi meu, prometi que não ia ser assim, que não ia chorar, que não ia gostar de ti nem pedir-te para ficar, mas foi tudo tão inevitável.
Além do mais, houve momentos em que acreditei que estavas feliz e que gostavas de mim. Agora sinto-me uma idiota, mais uma vez trocada pela princesa.
Gostava de te ter aqui, fazia-me feliz, pensei que podia ter uma hipótese, enganei-me, nunca vou ser a princesa mas sempre a outra.
Sabia que ias embora, mas não contava que fosse já, assim e por motivos sem sentido. Voltares por saudade até percebo, mas por não teres mais ninguém? Acorda, eu estava aqui!
Fiquei com a sensação que fizeste coisas por obrigação, que estiveste aqui por pena, para não me magoares. Não precisavas ter ido viajar, não precisavas ter-me levado a jantar, a conhecer os amigos, não precisavas ter-me feito acreditar em algo que não era real. Precisavas do teu espaço, podias ter dito.
Estou confusa, as coisas agora parece-me todas mentira, uma ilusão, sinto-me uma boneca usada para teres um tempo diferente, para puderes perceber o que querias e agora que chegaste a uma conclusão vou para o lixo como os trapos.
Fiquei furiosa quando te ouvi falar nesse tom doce, de quem sabe tudo o que se passou, de quem viveu e sentiu mais do que deixa transparecer, fiquei furiosa por não responderes, por não dizeres nada que me enchesse a alma e acalma-se o coração.
Podia-te perguntar se voltas atrás, se ela não te quiser, se não der certo?
Podia-te dizer que vou estar aqui a espera, pedindo que voltes, que fiques e mesmo sabendo que é isso que quero não o faço, porque já percebi que não é isso que tu queres, tu já não me queres.
Quero-me despedir de ti, quero dizer que te adoro, que vou sentir a tua falta, que me lembro de ti sempre aqui, que gostava de continuar a escrever, a ter conversas de alma, mas suspeito ter perdido esse amigo.
Quero um beijo, quero um abraço, quero que digas que gostaste de mim e que tudo isto não foi um sonho. Quero-te aqui, mesmo sabendo que não te posso ter.
Vou ter duvidas, vou perguntar o porquê? e vou ficar sem resposta uma e outra vez...
Mas acabou e eu vou chorar, mas vai passar.
Não sei se volto aqui, sobretudo porque a pessoa para quem eu escrevia, a quem eu confiava o mais precioso de mim, está de partida. Não sei se vale a pena continuar uma historia de tristeza e solidão para não ter resposta alguma, nunca.
Talvez, não sei, vale-me o facto de saber que tu vais estar do outro lado mas sei-o agora "muito muito menos acessível".
Apetece-me escrever muito mais, apetece-me por cá para fora este turbilhão de coisas que me consome, mas já não me sinto com forças para o fazer e não quero piorar algo já bastante doloroso.
O que mais me entristece é ver-te virar as costas sem transparecer nada, sem reacção, como se não tivesse sido nada, mas vou acreditar para meu próprio bem, que não é verdade e que essa é só a tua maneira de superar esta história, tão nossa, só nossa.
Não temos Paris, mas teremos sempre lugares, momentos só nossos.
E vou acreditar, mesmo que seja mentira, que fui alguma coisa, que tive significado e que valeu a pena.
Vais ser sempre o meu "amor perfeito", adoro-te, amo-te.
Até sempre, até quereres.
Sem cera

15 de agosto de 2010

Em recuperação...




Tive uma infância feliz, sempre achei que apesar de não me sentir a criança mais amada do mundo (excepção feita a alguns momentos por parte da minha mãe), nunca me faltou nada.
Com o passar dos anos tudo mudou, principalmente desde que o meu avô partiu. Desde essa altura tudo ficou diferente, foi como se tivessem tirado o pilar principal da construção de um edifício e a partir dai já não houve volta a dar, foi sempre a piorar. E nós já tínhamos tido momentos difíceis...
Hoje em dia, nem sei bem quem sou, mas definitivamente não sou a pessoa que era aqui há uns anos. Olho para mim e vejo uma pessoa feita de sonhos por realizar, de coisas inacabadas, incapaz de demonstrar amor ou afecto, uma péssima mãe e alguém que não consegue esquecer um passado que a transformou profundamente e no qual tenta encontrar os restos daquilo que outrora foi.
Acordo todas as manhas e sei que tenho a medicação e os conselhos do médico ali mesmo à mão, mas penso que se aguentar só mais esse dia, é mais um que ultrapasso e chegando ao fim do dia é mais uma batalha vencida e se conseguir vencê-las todas ganho a guerra sem precisar de voltar um passo atrás.
Foi há sete anos que fugi de todos. A intenção era desaparecer, cometer aquilo a que muitos chamam de suicídio, mas que eu sei para alguns é uma tentativa desesperada de encontrar a paz. Depois de tudo o que me tinham feito, depois de me terem destruído, a única coisa que queria era deixar de existir, mas não fui capaz. Como não tenho sido capaz de tantas outras coisas ao longo deste tempo, contudo o que interessa é que apesar do desespero e da depressão em que entrei, eu recuperei. Nunca totalmente, até porque tenho recaídas como agora, mas nunca mais desci tão fundo, não voltei ao fundo do poço.
Nestas alturas só queremos fugir, deixar tudo para trás, porque não conseguimos lidar com o dia a dia e porque não queremos magoar aqueles que ainda gostam de nós, são momentos difíceis em que disparamos "fogo" em todas as direcções ou então fechamos-nos dentro da nossa própria "concha", muitas vezes como pedidos de ajuda mas como as pessoas não sabem isso por vezes só lhes fazemos mal...
Quanto a mim tenho a sensação e a certeza que nunca antes fiz um esforço tão grande para me manter ao cimo de água...
E nesta história toda tu és ambíguo, se por um lado vou a ti buscar força para aguentar, por outro também me deitas abaixo de uma forma inexplicável.
Mas de que vale tudo isto? Ninguém me vai dizer "Eu estou aqui! Vim para ficar, vou estar presente quando precisares.", ninguém me vai limpar as lágrimas. Por isso só me resta lutar, dar cabo da vida, antes que ela acabe comigo.
Só espero que um dia, quando também eu fizer parte do passado ninguém sinta saudades ou tenha pena, quero que sintam alegria porque quando esse dia chegar não vou precisar de lutar mais.
E depois de tudo isto tu vais dizer que preciso é de dois estalos na cara ou muita porrada, mas escrever nunca fez mal a ninguém e isto que aqui está é aquilo que sou para o bem e para o mal, com altos e baixos, com bons e maus momentos, com fraquezas e com momentos de equilíbrio, com alegrias e tristezas e com muita loucura.
Adoro-te, mas tu não tens de gostar de mim se não conseguires...
Sem cera

14 de agosto de 2010

De volta :(

Adorei as minhas curtas férias, mas agora que estou de regresso já só quero fugir, não aguento mais isto e sei que já não estou bem...
Um dia de cada vez para não deitar tudo a perder. Sorry if i hurt you!
Sem cera

10 de agosto de 2010



Wonderful morning you and me!

9 de agosto de 2010

Amor ou Sexo? E outras coisas mais...

A resposta? Os dois!
Ou melhor, ter alguém que goste de nós e nos conheça o suficiente para podermos partilhar todas estas experiências apetitosas...
Invariavelmente, esta é uma questão que levanta algumas dúvidas e discussão, mas a questão é se poderemos ter um sem o outro?
Pessoalmente acho que não. Simplesmente porque o sexo pode ter as mais variadas formas, pode ser carinhoso, atencioso como também completamente arrebatador e feroz, mas para ele acontecer tem de existir amor ( e entenda-se aqui "amor" como um sentimento muito vasto, incapaz de ser definido e que subentende uma série infinita de sentimentos que une de uma forma inexplicável duas pessoas).
É verdade, pode acontecer e acontecem "one night´s only", mas mesmo assim para existir sexo teve e tem de existir pelo menos uma atracção mútua, uma vontade física.
Contigo, tem sido uma boa descoberta!
Não que vá fazer comparações, nem comentários sobre os restantes, tu apenas tens sido diferente, muito diferente isso sim.
É óptimo existir alguém que nos deixe satisfeitas por inteiro, é uma sensação indescritível, tem alturas que parece que saímos do nosso corpo, ficamos a "flutuar" num estado de espírito completamente despido de tudo...
É óptimo sobretudo, quando não nos forçam, quando não pensam só na auto-satisfação, quando não nos tratam como coisas em vez de pessoas que somos.
Amor ou sexo? É contigo agora...
Eu, apenas acho fantástico fazê-lo contigo e pronto. Seja como for, onde for é simplesmente delicioso!
Não vale a pena ficares convencido, certamente existem outros como tu, eu é que ainda não os encontrei só isso. ;)
A bem da verdade também não tenho andado a procura, tenho me sentido feliz assim. As vezes tenho as minhas dúvidas, os meus medos, mas acima de tudo e principalmente tenho gostado de te ter por perto.
Assusta-me saber que te vais embora um dia, assusta-me saber que vou ter saudades, que vou sentir a tua falta, que me vai apetecer um abraço e um ombro para chorar e tu não vais estar por perto...
Mas eu sei, a vida não pára e outras pessoas farão parte da história, mas mesmo assim sei que vou ter saudades, da mesma forma que sinto daqueles que partiram ou não fosse eu feita de nostalgia, saudosismo e tristeza antecipada.
Bem, é melhor ficarmos por aqui, esta conversa já vai longa e muito distante do assunto que aqui me trouxe, por este andar qualquer dia estou para aqui a escrever um livro. Vou embora agora, beijo beijo. Adoro-te
Sem cera

5 de agosto de 2010

Tristeza

Ela não desaparece, não desaparece nunca... Esta tristeza, este aperto cá dentro, estou cansada, apetece-me chorar tantas vezes nem sei bem porque.
Ultimamente tenho passado tantas coisas em revista, tenho me lembrado de outras que julgava enterradas, tem sido um vai vem de memórias sem sentido e sem perceber porque...
Mesmo quando me sinto feliz, quando esta sensação se vai parece que me falta sempre realizar qualquer coisa mais, pareço incompleta.
Porque é que tudo tem de ser sempre aos pontapés, as vezes estou tão farta disto tudo!
Nada disto faz sentido, nem eu me sei explicar a mim própria nestes momentos, apenas faço de conta que nada se passa, para ver se tudo isto desaparece.
Tenho-te a ti, que nestas alturas mais do que qualquer outra coisa és um amigo com um ombro a minha espera mesmo sem saber.
Sem cera

28 de julho de 2010

Tu estás distante e eu sinto a tua falta... :(
Sem cera

27 de julho de 2010

26 de julho de 2010



Por todos os bons momentos e por tudo o que me dás...
Sem Cera

20 de julho de 2010



Detesto a tua ausência, não pelo facto de estares ausente porque mesmo longe estás perto, mas pelo que ela provoca... Penso demais, parece que fico irracional.
Hoje não estou mesmo boa para conversas. Vou dormir. Adoro-te e sinto a tua falta...
Sem cera

18 de julho de 2010



Momentos inesqueciveis....

14 de julho de 2010

E se....

E se alguém te perguntar "Há quanto tempo estão juntos?" o que vais responder?
Bem sei, que ainda mal comecei e tu já achas que tenho a cabeça cheia de macaquinhos, mas tu também já sabes que é inevitável eles aparecerem por cá de vez em quando...
Eu, e voltando ao que me trouxe aqui, diria que há muito tempo, mas para bem de todos talvez seja melhor não dizê-lo, até porque isso levantaria outro tipo de perguntas creio eu.
Portanto, é como se o tempo para trás passado apenas tivesse existido para nós e entre nós e como tal penso que a melhor resposta a esta pergunta que hoje aqui te faço é "Há mais ou menos um mês."
Ninguém vai querer saber pormenores, até porque quem te conhece sabe que tu não tens certos tipos de conversa, nem dás certos tipos de resposta...
Mas porque há mais ou menos um mês? Dahhh, não é difícil saber... Foi mais ou menos há um mês, que se começou de novo, que se fez um restart a tudo o que se tem vivido.
Verdade seja dita, tu tens sido uma verdadeira caixa de surpresas, ora me fazes rir como uma criança tonta, ora me fazes sentir medos sem explicação, mas enfim...
Fazes com que me surpreenda a mim própria nos meus pensamentos infinitos. Sim, porque isto de viver um dia de cada vez, de deixar as coisas acontecerem sem conseguir defini-las, sem lhes dar uma forma, um contorno sabe muito bem mas assusta-me como tudo e como eu ainda estou a aprender a levar as coisas desta maneira, tem de ser tudo muito devagar...
Surpreendeu-me também, não o facto de teres razão mais uma vez, até porque isso já faz parte, mas o facto de os meus pais terem reagido tão bem quando souberam de ti, principalmente o meu pai, que está sempre pronto a acertar com um tiro em quem se aproxima, mas talvez seja da idade ou talvez tu sejas realmente um bom rapaz. ;)
Bem, não vou estar aqui a divagar sobre mais uma centena de coisas, até porque o que me trouxe aqui hoje já está escrito, por isso despeço-me. Beijo Beijo
Sem cera

10 de julho de 2010

6 de julho de 2010

Words...

Não sei lidar com a incerteza, com o facto de não saber o dia de amanhã, o futuro... Para qualquer outra pessoa isso é a coisa mais normal do mundo, mas para mim não.
É um sofrer interior por não saber o que esperar, um sofrer antecipado pelas coisas más que hão-de vir, por aqueles que me hão-de deixar, pelos momentos tristes que hão-de vir, pelas lágrimas que estão por derramar, é um sofrer silencioso atenuado por tudo de bom que vai acontecendo, pelos momentos fantásticos que se vivem, pela coisas simples e boas que a vida nos dá.
Talvez por isso me agarre tanto aquilo que me faz feliz, para poder atenuar e as vezes conseguir esquecer esta sensação que me consome por dentro, sempre a espera que algo aconteça.
Sou como sou, não há nada a fazer, tenho os meus defeitos. Um deles é afastar todos os que se tentam aproximar demais, porque sei que mais cedo ou mais tarde acabam por ir embora, foi o que tentei fazer contigo sem excepção.
Mas tu acabaste por ser uma excepção, e eu acabei por gostar de ti. Invariavelmente agora passo os dias a pensar quando chegará o dia em que te vais embora, não por deixares de gostar de mim ou por deixarmos de estar juntos fisicamente, mas pela falta que a tua presença certamente irá fazer, "aquele que não dá conselhos mas opiniões". Quase que podias escrever um livro sobre mim, já falei mais contigo do que com muitas outras pessoas que me conhecem durante a minha vida inteira e o mais engraçado é que nenhuma delas consegue o efeito que tu consegues ter em mim.
Engraçado, como com apenas um toque, com um murmúrio, com um gesto simples tu me consegues desacelerar, fazer sentir uma calma, a serenidade que muitas vezes perco.
As vezes tenho medo de dizer as coisas, nunca fui muito de falar com ninguém, enfiava sempre tudo para dentro por isso tem momentos que ainda penso antes de abrir a boca como se isso te fosse afastar, mas tu ainda aqui estás.
Sinceramente não sei onde isto nos vai levar, não sei se vai funcionar, não sei por quanto tempo vai durar mas sei que me custa muito não ter essas respostas e sei que tento relativizá-las o mais possível para poder aproveitar o melhor possível simplesmente porque me sinto bem assim, porque gosto de estar contigo, porque me deixas feliz e por agora isso basta-me, o simples facto de não andar a saltitar, de não me sentir sempre num inconstante remoinho que não pára, basta-me.
Queria-te dizer também que além de tudo isto tenho tentado não invadir todo o teu espaço, tenho tentado perceber se estás feliz e tenho tentado entender qual a reacção que provoca o simples facto de te dizer que gosto de ti, talvez por receio que isso tenha alguma reacção indesejada ou simplesmente para ter a certeza que me entendes como sempre...
Imagino que tudo isto te pareça uma loucura, um monte de coisas aqui escritas as vezes sem nexo, mas é para isso mesmo que isto serve. Para meter cá para fora as coisas que não têem arrumação lá dentro. Imagino também que preferias que te dissesse algumas delas em vez de as escrever mas já sabes como eu sou, além disso acabava sempre em lágrimas e assim fica dito na mesma mas de outra maneira.
Bem, acho que por agora terminei. Estou bem, a sério que estou, por isso não te preocupes, mas se quiseres podes-me dar nas orelhas na mesma que deixo.
Sem cera