9 de agosto de 2011

Sossego Aparente

Ultimamente o tempo voa... Engraçado que nada muda!
Lembro-me de ti todos os dias e continuo a chorar sozinha quando a noite cai e a cabeça repousa na almofada...
Continuo a não entender o porque de teres ido embora, continuo a não te entender!?
Saudades? Não sei se as sinto!
Não te reconheço, seguiste um caminho onde a gente não se cruza, uma direcção diferente da minha e para onde tu foste não tenho, nem conheço nenhum mapa para te poder encontrar.
Sinto a tua falta claro, sinto falta dos risos, das coisas que partilhávamos, das parvoíces, da companhia, do amigo, da pessoa em quem eu confiava...
Hoje acho que foi isso que acabou com tudo, tu quebraste a confiança que tinha em ti sem te aperceberes e foi a partir daí que tudo se desmoronou, eu mudei, tu mudaste... Acho que nem eu tinha percebido até ter olhado para trás...
Não te devia ter deixado entrar, acreditei que tu eras diferente... Olha só o estrago agora?
Quem é que vai colar os pedacinhos? Como é que é possível voltar a acreditar?
Sim, tem sido tempos difíceis, muitas horas dedicadas ao trabalho para manter a cabeça ocupada, outras tantas a dormir, até porque não tenho grande vontade de sair nem estar com ninguém. 
Só vou por insistência mas volto sempre aqui muitas vezes pelo sentimento de culpa, outras pela dor que sinto cá dentro ao ver-te seguir em frente com outras pessoas num lugar que era meu...
Sempre quis acreditar que era especial, diferente! Sempre quis acreditar que gostavas de mim!
Eu continuo a guardar o teu espaço como quando tu ainda eras a pessoa mais importante para mim mas tu simplesmente deixaste de ter espaço para mim...
As vezes penso que o melhor era apagar tudo isto, esquecer-me de ti de tudo e fazer de conta que nada disto existiu!
Sem cera

Sem comentários:

Enviar um comentário