2 de dezembro de 2011

Without words

Desde que voltei que ando às voltas, a tentar encontrar definição, palavras para te escrever aquilo que sinto... E muito certamente irei hoje embora sem me expressar exactamente como gostaria, mas enfim, escritor tem falhas, a alma ainda tem mais.
Não te odeio, apesar de não te reconhecer agora, é impossivel esquecer ou deixar de gostar do homem que conheci. 
Mas tudo o que aconteceu, por culpa de um, por culpa de outro, foi... Não sei, foi doloroso demais... 
Tu foste alguém como nunca encontrei até hj.
Tenho saudades tuas, sinto a tua falta todos os dias, lembro-me de ti como se tivesse sido ontem, gostava de ter noticias tuas, mas não te quero ver, não estou preparada para isso...
Tu ainda me fazes chorar, ainda sinto um aperto cá dentro, talvez a raiva tenha passado mas a mágoa essa está cá. Não me perguntes porque.
Devo-te confessar que conheci uma pessoa, há coisa de mês e meio talvez... Tem-me feito muito bem, apesar de tudo correr devagar, de sentir medo e jogar muito pelo seguro... Tem-me feito sorrir!
Mesmo assim, o que eu dava para saber que tu estás ai desse lado, para saber que tu me ouves, para saberes o quanto foste e és importante para mim, a falta que me fazes, a falta que fazias agora para me abraçares e dizeres que tudo vai correr bem, para me fazeres sentir segura...
Não te quero de volta, mas queria chegar aqui com a certeza que tu estás desse lado, queria poder rir e chorar, falar, gritar, desabafar como eu sempre fiz e saber que tenho um amigo desse lado, alguém que me ouvia...
Ultimamente só sinto vazio, ou venho aqui e vou embora porque são memórias a mais ou venho, desabafo mas fico sempre com a sensação de estar apenas a escrever, não sei...
Seja como for, e nunca te esqueças disto, o que aqui está, seja bom, seja mau, é do mais puro e sincero que há, é a minha alma nas tuas mãos.
Espero que estejas bem, apesar de tudo...
Sem cera

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