22 de abril de 2010

Cinzas às cinzas. Pó ao pó...

Não sei o que te dizer, sabia que algo se passava as coisas não estavam como de costume só não sabia quando ia chegar ao fim. Agora és mais uma que parte, que já partiu sem dizer nada por isso fica isto, apenas isto, falamos depois...

"Pedi apenas um pouco da tua atenção
não creio que tenha pedido demais.
Quis somente deitar fora algumas palavras
e ninguém é melhor do que tu para ouvi-las.

Pedi-te muito? Será? Acho que não.
Porque é que não entendes os meus sinais?
Não percebes que as palavras caladas
se transformam em afirmações para senti-las?

Desculpa se não tenho a coragem de gritar
e fazer saber, por ai, aquilo que pouco sabes.
Não quero pena, não quero dó...
Não quero soluços e muito menos lágrimas.

Desculpa se por mim não quero lutar,
acredito já não serem muitos os entraves.
Cinzas às cinzas. Pó ao pó...
Palavras caladas, silenciadas as rimas."

Sem cera

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